Decisões Arriscadas – Correr Riscos
Risk Doctor Briefing
© Novembro 2007, Dr David Hillson PMP FAPM – [email protected]
Mais um ano está terminando! Em janeiro muitas pessoas tomarão Decisões de Ano Novo, capturando uma mistura de boas intenções e sentimentos de culpa. As cinco principais decisões são: gastar mais tempo com a família, ficar em forma, perder peso, parar de fumar e aprender uma nova habilidade. A maioria delas sobrevive apenas algumas semanas e podem ser reconsideradas em algum momento durante o ano. No momento que você estiver lendo artigo, é provável que poucas das Decisões de Ano Novo permaneçam firmes. Apresento aqui quatro decisões arriscadas que podem realmente transformar sua vida, seus projetos e seu negócio.
Decisão Arriscada 1: Seja mais favorável a correr riscos. Existem muitos ricos nos desafiando, tanto pessoais como profissionais, incluindo ambas as ameaças e as oportunidades.
Podemos fingir que o risco não existe e esperar que ele desapareça, mas seria melhor encarar o fato de que o risco está em todo lugar, e adotar uma abordagem proativa para gerenciá-lo.
Porque não resolver ser mais favorável a correr riscos este ano, lembrando que estar consciente ao risco não é uma técnica, é um estado da mente, é estar alerta ao risco o tempo todo, buscando os eventos incertos que podem afetar o sucesso dos nossos objetivos.
Decisão Arriscada 2: Pense na Integração. Muitas pessoas fazem gestão de risco de maneira isolada. Geralmente pelo motivo de estarmos ocupados fazendo o “trabalho real”, e não podemos desperdiçar tempo pensando em coisas que nunca poderão acontecer. A gestão de risco torna-se uma luxúria dispensável. Mas riscos não gerenciados conduzem para os problemas evitáveis e benefícios reduzidos. Ao invés de vê-la como um opcional extra, você poderia resolver este ano integrar a gestão de risco nas suas atividades normais. Tratá-la como “trabalho real” e ter a certeza que ela se encaixará com os outros trabalhos. Por exemplo, pense no risco quando você começar a fazer as suas estimativas iniciais ou desenvolver o plano do projeto. Use a análise de risco como parte do seu processo de controle de mudanças. Torne a gestão de risco inerente se quiser obter o benefício completo.
Decisão Arriscada 3: Corra riscos sensatos. É impossível e nem desejável viver a vida sem correr riscos. Se tentássemos ficar seguro todo o tempo, e não nos expuséssemos a quaisquer incertezas, nós nunca faríamos qualquer coisa. Claro que deveríamos tentar reduzir nossa exposição ao risco a um nível que seja aceitável, sem conter a criatividade e a inovação, mas que este nível também não seja zero. Nós precisamos correr algum risco, sem sermos irresponsáveis. Talvez este ano você devesse resolver correr mais riscos, mas fazê-lo de forma sensata. A gestão sensata de riscos significa identificar os riscos genuínos, analisando os realisticamente e agir adequadamente. Isso significa não ficar hipnotizado pelo risco, mas correr o risco com os nossos olhos abertos.
Decisão Arriscada 4: Não desista. O risco não desaparece só porque você promoveu um workshop e desenvolveu um Registro de Riscos. A exposição ao risco é dinâmica e muda freqüentemente – por isso que o processo de risco é iterativo. Mas algumas vezes ficamos enfadados fazendo as mesmas coisas sempre. Somos obrigados a atualizar o Registro de Riscos e pensar em novos riscos. Preferiríamos arquivar e esquecer. Mas isso nos conduziria a problemas. Precisamos resolver a continuar; gestão de risco é uma maratona não uma corrida de curta distância. Tente reduzir o processo ao máximo, tornando-o fácil de identificar e gerenciar o risco. Considere atualizar o processo de risco com novas técnicas, ou investir em alguns treinamentos. Como o processo de risco evolui, a nossa abordagem para gerenciá-lo também necessitará estar atualizada.
Então ao caminharmos em direção ao novo ano, porque não adotar estas quatro decisões arriscadas para fazer a sua gestão de riscos a mais eficaz possível? Feliz Ano Novo!
Traduzido por Marconi Fábio Vieira, PMP – [email protected]
Para dar opiniões sobre este artigo, ou para maiores detalhes como desenvolver uma gestão de riscos eficaz, contate Doctor Risk ([email protected]), ou visite o web site do Doctor Risk (www.risk-doctor.com).
Autor
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• Certificado PMP (Project Management Professional) desde 2003. • Certificado MVP (Most Valuable Professional) em Project da Microsoft desde Janeiro 2009. • Autor do livro “Gerenciamento de Projetos de Tecnologia da Informação”, 2ª Ed., outubro de 2006 – Editora Campus/Elsevier – Prefácios de Ricardo Viana Vargas e Danúbio Beker Borba. • Atua como consultor na equipe de planejamento de projetos de grande porte, apoiando as áreas de Engenharia Civil, Tubulação, Instrumentação, Elétrica, Mecânica e Processo, envolvendo Projeto Conceitual, Projeto Básico, FEED, Processo de Licitação e Aquisição, Construção e Montagem, Condicionamento, Pré-operação e Partida de unidades de processo na área petroquímica.
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