Brasil, passagem da promessa à uma grande potência
A transição de um país, subdesenvolvido ou em desenvolvimento, para a mais alta e honrosa posição, não se dá por vontade política, mas por meio de um movimento de associação de inteligências privilegiadas.
Pode ocorrer pela soma de coincidências ou ser provocado.
Você acha isso estranho?
Responda então:
Por que o Brasil desenvolveu extraordinária capacidade futebolística?
O que fez com que nosso voleibol tomasse conta das quadras e produzisse gerações vencedoras?
Qual a razão para que nossa ginástica olímpica só agora comece a apresentar estrelas?
Há algum motivo para que movimentos musicais como os que ocorreram no Rio, Minas, Brasília, São Paulo, ganhem força e depois percam o brilho?
Por que algumas regiões permanecem campos férteis, sem que percam sua força produtora?
A razão mais evidente é que nesses locais estão radicadas as mentes privilegiadas, que ajudam e incentivam as novas gerações.
Os Estados Unidos se destacam em muitas áreas por atrair pensadores. Desenvolvimento atrai e recompensa, substancialmente, pessoas altamente capacitadas.
Desenvolvimento se obtém com conhecimento, que coloca a roda em movimento e garante sua contínua realimentação.
O Brasil só ostentará a posição de superpotência quando um choque de cultura criar uma supergeração.
Não nos faltam mentes capazes, mas alimento para essas.
Para executar tarefas, das mais simples até as mais complexas, é necessário educação.
Uma empresa que não tem um controle de estoque adequado, que não é capaz de manter um sistema de gestão funcionando adequadamente, não pode ter grandes aspirações.
Os recursos gerados por um país é a soma dos resultados de suas empresas. Os desperdícios também.
Assim como competimos na copa do mundo de futebol, também competimos na copa do mundo econômica.
Nossos adversários são todos aqueles que nos impedem de exportar o excedente que produzimos.
Você quer uma boa casa, um bom carro, uma boa vida?
Ótimo, dedique-se para ter esse direito. Lute, reivindique, se apresente, faça a diferença.
Não se perca nas drogas, no vício, se perca na droga do conhecimento.
Não se retire. Não seja envolvido pelo vazio da solidão, quando se afastar que seja para ir em busca do desconhecido.
A geração que transformar o Brasil terá o privilégio de viver na abundância.
Você pode me perguntar: Onde estão essas pessoas, quando teremos essa geração?
Nosso esforço tem que ser canalizado para a educação, reunindo mentes privilegiadas e patrocinando esse evento.
Chega de dissertações de mestrado e teses de doutorado, empoeiradas nas nossas universidades, que nenhuma aplicação efetiva tem.
Venham os catedráticos para o mercado, levemos os profissionais para as universidades, estabeleçamos um intercâmbio para que o pensamento, reflexão e prática se completem!
A teoria ensinada academicamente perde efeito quando um contador sequer sabe fechar um balanço, um administrador fazer uma projeção de caixa, um engenheiro fazer um cálculo estrutural, um médico diagnosticar uma doença.
Um país não se desenvolve quando está preso à tese do mais ou menos.
Aceitar que está ruim, mas está bom, é péssimo.
Geração esperança não constrói nada.
Construção do que quer que seja se consegue com determinação.
Só a determinação de uma geração fará do Brasil uma potência.
Todas as gerações até o momento viveram a promessa, mas não encontraram a passagem!
Ivan Postigo
Diretor da Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Autor
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Economista, contador, pós-graduado em controladoria pela USP. Vivência em empresas nacionais, multinacionais americanas e européia de lingotamento de aço, equipamentos siderúrgicos, retroescavadeiras e tratores agrícolas, lentes e armações de óculos, equipamentos de medição de calor, pilhas alcalinas, vestuários, material esportivo, refrigerantes, ferramentas diamantadas , cerâmicas, bebidas quentes, plásticos reciclados, hotelaria e injeção de plásticos. Executivo nas áreas fabril, administrativa/financeira, marketing e vendas.
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