O nome do jogo é lucro
Não importa quão frio ou duro possa parecer, o propósito fundamental da gestão empresarial é o lucro.
Certamente, não faltam frases românticas que procuram desviar um pouco o foco para outras questões, contudo um empreendimento não sobrevive sem este.
No curto prazo, o lucro concorre em importância com a liquidez, mas a médio e longo prazo é este que permite a fluidez daquela.
Não podemos mais pensar em centros de custos, temos que olhar cada departamento, setor, área, colaborador como gerador de resultados, que levam ao esperado e necessário lucro.
Os caminhos para tornar isso uma realidade têm tomado conta da mente dos pensadores de gestão empresarial.
Nesse jogo é necessário mais do que envolvimento, o requisito é comprometimento. Seria fácil distingui-los?
Diria que em algumas situações sim, em outras nem tanto. À Ken Matjeka, advogado californiano, é atribuída a seguinte reflexão: “O piloto kamikaze, saindo para sua quadragésima nova missão, está envolvido, mas não comprometido com ela”.
O comprometimento precisa ter reflexo, sem reconhecimento e recompensa ele se dissipa. Nesse sentido dizia Franklin Jones, político americano: “O problema da pontualidade é que nunca tem ninguém para testemunhar”. Por outro lado, temos que lembrar que alguém sempre será o primeiro, e este, indiscutivelmente, é o líder. Se você lidera, esse é o seu papel: chegar e abrir as portas!
A geração de lucro não é trabalho para um, mas para todos. Em alguns momentos, almejá-lo pode parecer impossível, nessas horas precisamos ouvir quem fez deste uma realidade. Que tal Henry Ford?
Ford dizia: “Nada é particularmente difícil, se for dividido em pequenas partes”. Olhe para sua empresa e veja que esta tarefa está encaminhada, basta dividir a caça ao lucro em pequenas tarefas.
Esteja certo que nós e nossas empresas realizamos menos do que poderíamos, por uma simples razão: estamos sempre meio acordados, como diria o psicólogo e filósofo William James. O trabalho em grupo tem a virtude de promover o entusiasmo, que sacode e desperta a outra metade.
O trabalho em grupo permite a multiplicação da crítica, que evita a insistência em erros absurdos. Afinal, nos alerta Alex McEachern, político canadense, não importa o quanto você gosta de vegetais, nunca tente alimentar o gato com uma cenoura.
Individualidade não significa individualismo, portanto, é a soma dos pequenos ganhos que superam todos os gastos e, no final, o saldo positivo chamamos de lucro.
O pintor e poeta Francis Piaçaba é extremamente feliz ao nos lembrar que a cabeça é redonda para permitir ao pensamento mudar de direção!
O lucro, muitas vezes, só parece impossível por causa das barreiras não superadas. Isso, consequentemente, exige a adição de novas competências.
Como diz Peter Drucker: “As únicas coisas que evoluem por si só nas organizações são o desordem, o conflito e o baixo desempenho”. Portanto, pense, delegue, envolva, só assim conseguirá o comprometimento que conduz aos resultados esperados.
Observe que no mercado alguém sempre tem lucro, pois como disse Albert Einstein: “Algo só é impossível até que alguém duvide e acabe provando o contrário”.
Neste dinâmico mundo globalizado, não adie em pôr em prática uma boa idéia, pois é muito provável que outras pessoas já estejam pensando a mesma coisa e o sucesso é de quem age primeiro. Lembre-se que quem chega à fonte antes, sempre bebe água limpa.
O caminho do lucro se mostra em “Estar pronto para, a qualquer momento, sacrificar o que somos pelo que poderíamos vir a ser”, usando as palavras do naturalista belga Charles Du Bois.
No final acabamos concluindo, sempre, que o problema dos lucros são os problemas, como a árvore que observa com tristeza, quando está sendo cortada, que o cabo do machado é de madeira.
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Articulista, Escritor, Palestrante
www.postigoconsultoria.com.br
Rodrigo Postigo, Editor chefe e apresentador, traz o maravilhoso mundo da engenharia até você na TV FACENS.
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Autor
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Economista, contador, pós-graduado em controladoria pela USP. Vivência em empresas nacionais, multinacionais americanas e européia de lingotamento de aço, equipamentos siderúrgicos, retroescavadeiras e tratores agrícolas, lentes e armações de óculos, equipamentos de medição de calor, pilhas alcalinas, vestuários, material esportivo, refrigerantes, ferramentas diamantadas , cerâmicas, bebidas quentes, plásticos reciclados, hotelaria e injeção de plásticos. Executivo nas áreas fabril, administrativa/financeira, marketing e vendas.
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