Algumas Empresas São Como Estátuas Gregas: Inertes e Sem “Olhos!”
Lendo um pouco sobre a cultura grega fiquei muito surpreso ao descobrir que as estátuas gregas não possuíam olhos, contudo, passada tamanha euforia pela “excelsa descoberta”, logo percebi, que realmente não precisavam de olhos, pois eram somente estátuas…
Como um flash, daqueles que recebíamos diretamente nos olhos, antes das câmeras digitais, (já que os últimos modelos permitem fotografar sem aquele escândalo todo), notei algumas semelhanças entre as estátuas gregas e algumas empresas “modernas”.
Muitas empresas têm permanecidas inertes há anos. Não estou falando de investimentos em tecnologia ou propaganda os quais muitas vezes servem apenas como paliativos para as estratégias mercadológicas e empresariais. Refiro-me a olhar o mercado com maior acuidade e responsabilidade.
Acuidade, porque não podemos fechar os olhos para as grandes mudanças comportamentais dos consumidores, e as inversões de valores que refletem no dia-a-dia na forma de consumir.
Faz-se então as seguintes perguntas:
Primeiro: Estou vendendo os meus produtos de forma ética? Estou mentindo ou omitindo informações que coloquem em vantagem os meus produtos em relação à concorrência, quando na verdade não são?
Segundo: Minha empresa tem consciência e age em conformidade com as demandas da responsabilidade social? “A empresa responsável é agente transformadora, oferece trabalho digno e contribui para a melhoria da condição humana” (AURELIANO, 2009).
As empresas “sem olhos” ou que fecham “os olhos”, para os seus funcionários, acionistas e a sociedade em geral perde competitividade. “As empresas existem pelas pessoas e para as pessoas” (AURELIANO, 2009). “O negócio precisa ser visto do ponto de visto do cliente” (DRUCKER, 1995).
O atual momento que estamos vivendo, mais do que as mudanças ocorridas nas diversas áreas da vida, explícita os novos anseios dos nossos clientes, consumidores e na sua essência seres humanos.
São palavras de ordem: Observar e Mexer-se! Os grandes avanços realizados por empresas, hoje, consideradas competitivas, não estavam dentro dos bancos de dados ou na cabeça de seus estrategistas, estavam somente a um passo do cliente, e no jeito de ver as coisas! Reflita e Sucesso!
Autor
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Bacharel em Administração; Especialista em Administração de Marketing; Pesquisador na área de marketing e estratégias; Professor Universitário – Universidade Nove de Julho – UNINOVE; Leciona disciplinas relacionadas à Administração e Marketing, além de ministrar cursos tratanto destas mesmas áreas do conhecimento. Integrante do Jornal Educação e Negócios – Jornal direcionado aos estudantes do ensino superior;
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