Análise e Descrição de Cargos: Como Fazer Corretamente
Hoje, os cargos requerem maior flexibilidade e participação contínua das pessoas transformando-as em equipes multidisciplinares mutáveis com o ambiente. O cargo pode-se analisar numa maneira global onde todas as atividades são executadas por um ocupante e que se situa em uma posição no organograma organizacional.
A posição do cargo mo organograma define o nível de hierarquia do ocupante como a quem reportará e sobre quem exercerá autoridade que pode ser localizado num departamento ou divisão.
Descrição de Cargos
Descrever um cargo significa relacionar desde o que o ocupante faz até o motivo porque faz, a descrição de cargo é um retrato simplificado do conteúdo e das principais responsabilidades do cargo. O formato de uma descrição de cargo inclui o título do cargo, o sumário das atividades a serem desempenhadas e as principais responsabilidades do cargo. Relaciona de maneira breve as tarefas, deveres e as responsabilidades do cargo.
Desenho de Cargos
Envolve-se a especificação do conteúdo de cada cargo, dos métodos de trabalho e das relações com os demais cargos. O desenho de cargos constitui na maneira como cada cargo é estruturado e dimensionado, dentre disso precisa-se definir quatro condições básicas:
• Qual é o conteúdo do cargo, ou seja, o conjunto de tarefas ou atribuições que o ocupante desempenhará;
• Quais são os métodos e processos de trabalho, ou seja, como as tarefas deverão ser desempenhadas;
• A quem o ocupante do cargo deve prestar responsabilidade, isto é, quem é o seu superior imediato;
• Quem o ocupante do cargo deverá supervisionar ou dirigir autoridade, ou seja, quem serão os seus subordinados.
Enriquecimento de cargos
Tem como objetivo de aumentar as responsabilidades e desafios das tarefas do cargo para ajustá-los às características progressivas do ocupante.
A adequação do cargo ao ocupante melhora o relacionamento interpessoal dentro do trabalho e visam novas oportunidades de mudanças para uma melhor qualidade de vida no trabalho. O que se espera é um aumento de produtividade e redução das taxas de rotatividade e de absenteísmo do pessoal, para isso precisará introduzir uma nova estratégia que faça uma reeducação dos cargos de gerente e chefia, descentralização das pessoas dando empowerment e maiores oportunidades de participação.
Métodos de colheita de dados sobre cargos
Existem três métodos para obtenção de dados a respeito dos cargos: entrevista, questionário e observação. Na entrevista existem três tipos para tal finalidade como a entrevista individual, a entrevista em grupo e a entrevista com o supervisor tendo como objetivo buscar dados a respeito dos cargos e determinar seus deveres e responsabilidades.
No método do questionário a colheita de dados a respeito de um cargo é feita através de questionários que são distribuídos aos seus ocupantes ou ao seu supervisor. Na prática segue o mesmo roteiro da entrevista, com a diferença de que é preenchido pelo ocupante do cargo, ou pelo supervisor ou também em ambos. Tem como vantagem proporcionar um meio eficiente e rápido de coletar informação de um grande número de funcionários, tendo como custo operacional menor do que a entrevista.
No método da observação é direta daquilo que o ocupante do cargo está fazendo constitui um outro método de colher informação sobre o cargo é aplicável em cargos simples, rotineiros e repetitivos. É comum o método da observação utilizar um questionário para ser preenchido pelo observador para assegurar a cobertura de todas as informações necessárias.
Etapas do Processo de Análise de cargos
O processo de analisar cargos envolve seis etapas que considera a organização em constante e dinâmica mudança. Os cargos devem ser constantemente descritos, analisados e redefinidos para acompanhar as mudanças na organização e no seu conteúdo.
1. Os primeiros passos são examinar a estrutura da organização total e de cada cargo para definir quais as informações requeridas pela análise de cargos, depois selecionar os cargos a serem analisados e ajustar os dados necessários para análise, e por último preparar as descrições e especificações de cargos. Isso tem como função de fazer um planejamento de RH, desenhos de cargos, recrutamento e seleção, treinamento, avaliação de desempenho, remuneração e benefícios e a avaliação dos resultados.
2. Entrevista de Descrição e Análise de Cargos
Identificação
• Tempo de serviço na função:
• Tempo de serviço nesta empresa:
• Função atual:
• Função anterior:
• Data do dia:
3. Descrição Do Cargo
Descreva separadamente cada uma das suas tarefas diárias (que se repetem com freqüência):
• O que você faz?
• Como é feito? (Utiliza-se de equipamentos ou materiais)?
• Quando é feito?
• Para que é feito? (Razões para a execução dessas tarefas)
4. Descreva a ordem de importância das tarefas realizadas:
• Uma importância de qualquer tarefa é manter uma boa postura; cumprimentar os clientes de forma cordial; ter atenção para quaisquer dúvidas e cobrar os valores exatos.
• Descreva a freqüência diária, semanal e mensal das tarefas.
5. Especificações Do Cargo
• Qual o nível de instrução mínima necessária para ocupar este cargo?
• Que outros conhecimentos você considera necessário para realização deste trabalho?
• Qual tempo mínimo de experiência que alguém com nível de instrução indicado anteriormente necessita para desempenhar satisfatoriamente as tarefas do cargo? Seria necessária experiência prévia em outros cargos?
• Na sua opinião quais as tarefas mais complexas que são desempenhadas neste cargo? Por quê?
• Você é supervisionado por alguém? Como o seu superior supervisiona o seu trabalho?
• Quais as decisões que você precisa tomar no desempenho do seu cargo?
• Na sua função você tem acesso a documentos ou dados confidenciais? Quais?
• Quais os prováveis erros que podem ser cometidos na sua função? Esses erros podem ser constatados?
• Quais as máquinas ou equipamentos que você utiliza para realizar suas funções?
• Quais os fatores existentes no seu ambiente de trabalho que interferem na execução das tarefas?
• Sob quais condições você trabalha? Descreva as condições desagradáveis como ruídos, temperatura, odores, iluminação inadequada, etc.
• Qual é o maior e o menor esforço exigido no seu cargo?
• O trabalho é executado como:
• Carrega peso?
• Seu trabalho exige esforço visual?
• Seu trabalho exige esforço mental? Especifique.
• Você supervisiona diretamente o trabalho de outros funcionários? Indique o cargo e número de funcionários supervisionados.
• No seu trabalho você tem contato direto com a clientela?
• Quantas pessoas exercem o mesmo cargo que o seu na empresa?
• Na sua opinião qual a importância do trabalho que exerce?
• Você almeja mais para sua carreira profissional?
• Você acha que há possibilidades de crescimento dentro da empresa?
• O que esta empresa representa para você?
• Você tem sugestões para melhorar a qualidade de trabalho desta empresa?
Exemplo prático e simples de uma descrição de cargo
Nome da Empresa: XYZ Com e Ind. Ltda
Título do cargo: Operador de caixa
Sumário do cargo: Responsável pelas cobranças dos valores das compras. Em caso de cheques altos chamar os fiscais de caixa sem sair do caixa.
Relações: Reporta-se ao fiscal de caixa e o chefe da frente de caixa
Supervisiona: Responsável pelo um ótimo atendimento, divulgando as promoções para os clientes.
Qualificações: Educação: Ensino médio completo
Experiência profissional: Não exige experiência, pois o treinamento é feito com os funcionários mais antigos.
Requisitos básicos: flexibilidade, agilidade, atenção e honestidade.
Iniciativa: Interesse em crescer, boa comunicação e dinâmico.
Responsabilidades:
• Prestar um ótimo atendimento ao cliente, demonstrando interesse para ajudá-lo em quaisquer dúvidas;
• Cobrar os valores expressamente corretos, sendo que em cheques altos, cartões de créditos sem assinatura solicitar a identidade e o fiscal de caixa ou chefe;
• Fechar o caixa certo, tanto na separação dos documentos de cartões para facilitar no setor financeiro.
Ambiente: Limitado, o operador de caixa tem a obrigação de ficar no caixa para trabalhar, quando não tiver cliente pode sentar na cadeira com uma postura adequável.
Com uma boa descrição de cargos o entrevistador tem ferramental para, nas entrevistas, poder checar as informações a respeito da experiência profissional, formação e certificações do currículo do pretendente à vaga.
Na administração dos colaboradores, a descrição de cargos facilita o trabalho dos líderes que passam a melhor compreensão das suas atribuições e de seus liderados. Estes por sua vez, reduzem o tempo gasto em tomadas de decisão, acelerando processos por diminuir as incertezas no que diz respeito a sua autonomia.
Sempre que nos equivocamos na seleção geramos conseqüências indesejadas, como aumento no tempo de treinamento e orientação, baixa produtividade e talvez até problemas no atendimento a clientes.
Gestão por Valores
Trocar os tradicionais estilos de gestão por controle ou por objetivos por um modelo fundado em valores e baseado na confiança foi a proposta apresentada no Conarh por Simon Dolan, diretor científico do Instituto de Estudos Laborais da Esade Business School, de Barcelona.
Na visão de Dolan, existem quatro tipos de empresa:
• As “impotentes”, que não conseguem efetuar mudanças por falta de qualidade;
• As “arrogantes”, que se acham supremas e, por isso, definham;
• As “frustradas”, que buscam mudanças, mas não as efetivam;
• As “aptas”, com qualidade e vontade de mudança.
Em sua pesquisa, Dolan chegou à conclusão de que, na maioria das empresas, os funcionários vêem o expediente como um “tóxico”. Ao estudar casos de infarto entre os trabalhadores, descobriu que, em 90% deles, as vítimas apontam o trabalho como o principal fator do “susto” – devido ao estresse, cansaço, grandes jornadas de trabalho, entre outros fatores. “Não devemos ir até as empresas pensando em trabalhar, mas, sim, pensando em brincar; aí tudo fica mais fácil e melhor.”
Para ele, o gerente de RH tem, basicamente, três funções: simplificar, orientar e assegurar. Uma empresa não pode se basear na dominação; deve se pautar pela confiança, esta é a chave-principal da gestão por valores.
A Gestão por Valores é, então, uma prática comercial reconhecida que pretende estimular o regresso dos clientes, motivarem os colaboradores a dar o seu melhor diariamente, proporcionar lucro e, ao mesmo tempo, ser um motivo de orgulho para os proprietários.
Os valores são palavras. E, às vezes, são somente palavras. Mas nesta filosofia, desenvolvemos uma metodologia onde estas palavras se transformam em ferramentas de gestão. Os valores não têm sentido separados, um por um. Só têm sentido se entendemos a estrutura dos valores e como esta estrutura está alinhada com a missão e a visão da empresa.
Tem dois tipos de problemas. O primeiro é que existem muitos líderes dentro das empresas que têm medo de mudar. Porque a mudança significa incerteza. E, às vezes, incerteza revela medos. O segundo é que existe gente que sabe que precisa mudar, mas não tem a competência gerencial para a mudança. Então, o que precisamos? Precisamos de líderes que sejam transformadores, que sejam valentes e, ao mesmo tempo, que tenham poderes para fazer alianças para ter as competências necessárias para a mudança. Porque todas as empresas que promoveram a mudança, utilizando este conceito, são empresas de muito sucesso.
De uma forma geral, a Gestão por Valores destina-se a identificar falhas entre aquilo que dizemos que acreditamos e aquilo que realmente fazemos.
As três fases da Gestão por Valores são:
1. Definir a filosofia/objetivos e valores:
Definir a filosofia da empresa (se já tiver uma filosofia empresarial, deve decidir se esta reflete os valores identificados), decidir quais os valores fundamentais com os quais tenciona coordenar a estratégia e as táticas da sua empresa, assim como a ordem e a prioridade dos mesmos, são os primeiros pontos a ter em conta durante o processo de Gestão por Valores.
É importante perceber que os valores não são aplicados às pessoas, mas em conjunto com elas. É um processo que implica a colaboração de todos. Devem ser simples, diretos e fáceis de entender e eleitos pelas pessoas.
Depois de identificados, é importante responder a algumas perguntas:
• Será que os colaboradores da empresa vêem a filosofia e os valores como diretrizes com as quais se identificam de modo a levar a cabo um trabalho do qual se possam orgulhar?
• Será que a filosofia e os valores servem como ponto de partida para a comunicação cotidiana e para todo o processo de decisões na empresa?
• Será que a filosofia e os valores estabelecem um novo conjunto de regras para a distribuição de recursos e para a resolução de problemas laborais e pessoais?
Em relação aos clientes, é importante perguntar:
• De que maneira é que esta filosofia e valores afetam as nossas transações comerciais?
• Será que estes valores são realmente importantes quando da decisão de se estabelecerem relações comerciais?
Os valores definidos na prática, um exemplo:
• Diversão – constante e emoções saudáveis todos os dias, para que sinta vontade de repetir a experiência;
• Dedicação – exclusiva a cada sócio, para que atinja os resultados a que se propõe e a todos os pormenores, em todos os momentos;
• Integridade – para o servirmos cada vez melhor, todos os dias e para que possamos crescer juntos, lado a lado.
2. Comunicar a filosofia e valores:
Colocar os valores expostos em cartazes em todas as zonas de trabalho, bem como nas salas de reunião, onde são tomadas decisões importantes, nas salas de lazer e nas salas de espera. Colocá-los de forma visível na entrada do edifício e na sala de formação.
Colocá-los, inclusivamente, na parte de trás dos nossos cartões de visita. Todas estas são formas práticas de estarem sempre presentes para todos os colaboradores e clientes da empresa. No entanto, a filosofia e valores da empresa devam pautar todos os comportamentos e reuniões da empresa. É a única forma de se tornarem parte de toda a empresa, de se tornarem “vivos”.
No centro, encontram-se os valores da empresa. Estes são o fio condutor e verdadeiro patrão ao qual todos devem obedecer independentemente da função individual. Os diretores e coordenadores estão dispostos em círculo imediatamente a seguir. Na última linha de círculos, encontra-se o restante staff, independentemente da função que executem na empresa. Podemos colocar, lado a lado, um colaborador de uma determinada área estratégica e um colaborador da área da manutenção. Para a empresa, ambos devem ser igualmente importantes e valorizados.
Ambos devem pautar os seus comportamentos com base nos mesmos valores. Ambos devem perceber o seu papel específico e o seu posicionamento estratégico geral para a empresa. Ambos são vitais para que a experiência dos associados seja completa.
3. Fazer convergir as nossas práticas diárias com a nossa filosofia e valores (avaliar):
• Depois de definir, com clareza, a filosofia e os valores da empresa, é necessário associar competências aos valores para concretizá-los.
• É necessário escolher um número reduzido de competências e dar-lhes prioridade.
• O passo seguinte é criar um sistema de medida “o mais sensível possível”.
• Para finalizar, é preciso avaliar. Se não se avalia, não se pode pensar em desenvolver quaisquer competências. A avaliação deve ter duas componentes: auto-avaliação e avaliação realizada por terceiros. Depois, as duas devem ser comparadas, para que a pessoa perceba a razão pela qual não são iguais.
Os bons resultados de todo o processo dependem dos funcionários e gestores olharem para o sistema como um tributo para o seu crescimento pessoal. É fundamental associar a expansão e a melhoria da empresa ao crescimento pessoal de cada um. Por isso, a avaliação tem de dar a cada funcionário informação sobre como é o seu trabalho e o que é que dele espera a empresa. Ao mesmo tempo, deve incidir nas competências definidas como prioritárias.
A empresa deve ajudar cada pessoa a melhorar nas competências-chave. A melhor forma de fazê-lo é desenhar um plano de desenvolvimento pessoal, para os executivos e funcionários, e definir um sistema de coaching. Sem ajuda, é muito difícil desenvolver competências.
Como exemplo: temos um sistema de controle de qualidade tripartido:
1. Avaliação de comportamentos mensal (comportamentos específicos de cada cargo);
2. Avaliação de performance trimestral (Paixão pelas Pessoas, Paixão pelos Números e Paixão pelo conhecimento):
• Paixão pelas Pessoas – Desejar, com sinceridade, mudar a qualidade de vida das pessoas. Ser um exemplo em todos os momentos. Despertar nos nossos associados e colaboradores o interesse por um estilo de vida ativo e saudável, através de uma abordagem técnica, comportamental e motivacional. A avaliar pela comparação dos comportamentos transversais a toda a organização previstos e realizados. É estabelecido um plano de ação trimestral para corrigir os aspectos menos positivos.
• Paixão pelos Números – Desejar, diariamente, colocar números no balanced score-card. Trabalhar para cumprir e ultrapassar as metas propostas pela empresa. Conciliar a paixão pelas pessoas com fortes estratégias de rentabilização dos serviços prestados pela empresa. A avaliar mensalmente através da análise do balanced score-card e cumprimento ou não dos objetivos.
• Paixão pelo Conhecimento – Desejar evoluir diariamente. Gostar de mais conhecimento. Apostar na formação pessoal. Empenhar-se diariamente para a manutenção de um conhecimento atualizado, que vá de encontro às necessidades dos nossos sócios, colegas e empresa. A avaliar através de documento que indica as formações oficiais e oficiosas que o colaborador realizou nos últimos três meses e quais as que pretende realizar nos próximos três.
3. Um questionário semestral de satisfação para os clientes, que realmente é tabulado, e as mudanças são executadas.
A lógica da gestão por valores parte da idéia de que é possível medir quais são os valores compartilhados pela maioria das pessoas da empresa. A partir desse ponto, seria possível trabalhá-los para criar uma cultura corporativa na qual os profissionais realmente gostem de trabalhar e sejam produtivas.
O Que Constitui o Poder Pessoal de Um Verdadeiro Líder?
1. Um verdadeiro líder não tem qualquer dificuldade em atrair bons aderentes.
Uma pessoa que mostra qualidades de um verdadeiro líder não tem dificuldade alguma em obter apoio eficiente. Os outros têm todo o prazer em segui-lo, sem sequer pensarem nisso. Esta é uma das características do verdadeiro poder pessoal.
2. Um verdadeiro líder influencia os outros.
À medida que o seu poder pessoal se desenvolve, influencia os outros com mais facilidade. Mesmo quando não faz um esforço especial para convencê-los, eles ouvem e seguem os seus conselhos, tentando imitá-lo.
3. Um verdadeiro líder sabe gerir o seu tempo.
Um verdadeiro líder é alguém que sabe gerir o tempo, que é perfeitamente organizado e sempre pontual. Respeitando o seu horário, também respeita o dos outros.
4. Um verdadeiro líder sabe como vender.
Fazer uso do seu poder pessoal é saber convencer os outros.
Portanto, um bom líder é também um bom vendedor, capaz de fazer com que qualquer iniciativa pareça atraente e de mobilizar as pessoas para seguir a sua causa. Um líder sabe vender-se a si e as suas idéias.
Se seguir esta o metodologia dominará estas quatro habilidades. Mas antes de desenvolver o seu poder pessoal, é preciso que adote uma atitude que o separe automaticamente das massas dos seus aderentes anônimos.
1.° Passo: Comece por recusar ser anônimo.
Se quiser tirar proveito das suas qualidades de líder, a primeira coisa a fazer é emergir da massa anônima dos seus colegas. Tem de tornar-se notado e estimado; os seus conselhos, competência e talentos especiais devem ser procurados.
A sua emergência deve ser gradual. Imponha-se através das suas qualidades e não pisando os outros. Deixe que os outros o elevem acima das massas, por sua própria iniciativa.
Como?
Existem várias maneiras de como fazer, de acordo com o seu estilo de vida e o tipo de trabalho que faz. Pode também usá-las todas.
Os resultados serão ainda mais espetaculares!
Adquira capacidades especiais
Se está no mercado de trabalho há alguns anos, deve saber que hoje em dia os empresários, tanto no sector público como no privado, procuram cada vez mais candidatos que são tanto polivalentes como especializados. Por outras palavras, isto significa que querem o bolo coberto de açúcar!
Cabe-lhe a si dar-lhes o que eles procuram!
Acima das suas habilitações normais, que provavelmente são iguais às de um grande número de pessoas, deve adquirir uma capacidade altamente especializada num campo relacionado com elas. Torne-a o seu orgulho. Leia, estude, faça cursos e mantenha-se atualizado. Nunca na história da humanidade foi tão fácil como hoje adquirir conhecimentos e capacidades em qualquer área. Tire proveito desta oportunidade.
O simples fato de continuar a sua instrução mostra que é uma pessoa dinâmica, sempre pronta a desenvolver os seus talentos. Se conseguir especializar-se numa área rara e útil, terá uma enorme vantagem!
Não passará muito tempo sem que reparem em si, pode estar certo disso.
Portanto, comece a procurar essa área em que pode especializar-se. Não só será mais útil aos seus patrões, como também estará em vantagem para procurar outro emprego, se, por um motivo ou outro, perder o emprego presente.
Tem tudo a ganhar!
Qual a área em que posso especializar-me?
O que devo fazer para isso?
Seja sempre impecavelmente delicado.
É um curioso sinal dos tempos que o simples fato de ser delicado é o suficiente para as pessoas repararem em si! E é verdade. Hoje em dia, as pessoas que praticam a velha cortesia são as mais estimadas.
Ser delicado não significa ser hipócrita ou fiado. Pelo contrário, a cortesia é uma manifestação do respeito que tem pelos outros.
Agradecer a alguém o serviço que lhe prestou (por menor que seja), segurar a porta para a outra pessoa passar, sorrir ao empregado da caixa, ao mecânico ou ao porteiro, não interromper os outros, todas estas pequenas ações servem para tornar a vida em sociedade mais fácil. Não seja descuidado com elas. Não custa nada, e as pessoas apreciam-nas ainda mais hoje em dia, por se terem tornado tão raras.
Seja deferente com o outro Ser deferente (reconhecer a autoridade dos outros) é outra virtude esquecida. Se conhecemos alguém que parece respeitar os outros a nível pessoal ou profissional, pensamos imediatamente que essa pessoa é servil ou fraca, ou que está a fingir para conseguir alguma coisa de nós.
Mostre respeito a quem quer que ache que o merece, seja pelas suas opiniões, conhecimentos, habilitações ou autoridade.
Por exemplo, se tem de chamar um canalizador, deixe-o trabalhar sozinho, em paz, em vez de se pôr a andar à volta dele.
Respeite a sua competência profissional.
Se alguém exprime uma opinião que é contrária à sua durante uma conversa, não lhe salte para cima a gritar: “Isso é ridículo!”
Se acha que tem de dizer alguma coisa, então diga calmamente algo como: “Não posso dizer que estou de acordo por que…”
Aprenda a cativar os outros.
Para emergir do anonimato, tem de saber despertar o interesse das pessoas que o rodeiam. Aliás, fazer com que as pessoas se interessem não basta. Se quer realmente ser um líder, tem de cativar as pessoas. Faça com que elas sejam imediatamente receptivas ao seu poder pessoal.
A melhor forma de fazer isto é com os olhos. Desenvolva um olhar admirável.
Como reage quando alguém olha para si fixamente?
• Nem dá por isso.
• Retribui o olhar em desafio.
• Fica atrapalhado.
• Sente-se lisonjeado.
Para cativar os outros, concentre-se nos olhos. Não se sinta lisonjeado nem atrapalhado pelo olhar de alguém. Não retribua o olhar. Mas mostre que reparou nessa pessoa deitando-lhe um rápido olhar, diretamente para os olhos. A luz nos seus olhos deve ser semelhante à que tem quando reencontra um velho amigo no meio de uma multidão.
Não faça uma careta, nem sorria – olhe somente. O seu olhar rápido e direto ficará registrado e comunicará que tomou conhecimento da existência dessa pessoa, mesmo que não a conheça.
Reconhecer a existência de uma pessoa com o olhar é cativá-la.
Num mundo onde reina a indiferença e o individualismo, este gênero de olhar chama a atenção dos outros imediatamente.
As pessoas sentem que podem aproximar-se e ultrapassar as barreiras que normalmente as separam de si. Por outras palavras, tornam-se sensíveis ao seu poder pessoal.
2.° Passo: Aprenda a liderar Procure apoio efetivo
Um líder não é ninguém sem a colaboração dos seus apoiantes.
A equipa que consegue juntar à sua volta é o que o faz um verdadeiro líder. Precisa de apoio eficiente e efetivo.
Existem três maneiras principais de obter apoio: à força, enganando ou incitando deliberadamente os outros a trabalharem consigo. É claro, o valor do seu apoio depende, sobretudo, dos seus motivos! É evidente que o melhor apoio é aquele que se ganha aberta e deliberadamente, sem forçar nem enganar.
No entanto, todos os tipos de apoio têm, pelo menos, algum valor, desde que o reconheça e o use tal como é. Não aceite qualquer oferta de apoio. Tente detectar os motivos que estão por detrás da oferta e, se achar que vale a pena, então aproveite-a.
Como se pode fazer isto no dia-a-dia? Aqui tem uns conselhos práticos.
Seis conselhos práticos para ser um líder melhor:
1. Não dê ordens num tom autoritário: Sabe bem como costuma reagir a ditadores? Pois bem, lembre-se de que, tal como você, ninguém gosta de receber ordens assim.
Desenvolva o hábito de dar as suas ordens sob a forma de pedidos, ou como decisões conjuntas. Vejamos alguns exemplos.
Quando falar com um subordinado, substitua:
“Quero isto feito até amanhã”
por
“Seria uma grande ajuda se pudesse fazer isto até amanhã.”
ou…
“Você facilitava a minha vida se pudesse…(e explique por que).”
Quando falar com os seus filhos, substitua:
“Ou limpas o quarto ou não sais no sábado!”
por
“Importas-te de limpar o teu quarto antes de sair? Ficaria muito contente.”
Mas não se esqueça de que uma ordem é sempre uma ordem, não importando como seja dada. E nunca dê uma ordem a não ser que seja absolutamente necessário. Assim, levarão a ordem mais a sério.
Da mesma forma, evite ultimatos o mais possível. Não há nada mais degradante que sentirmos que estamos sujeitos a um ultimato. Qualquer apoio que obtenha desta maneira será forçado e não voluntário e evocará ressentimentos, uma vez que está, de certa maneira a humilhar a pessoa. Os ultimatos só devem ser usados em último recurso. São mais típicos de ditadores do que de verdadeiros líderes.
2. Use a técnica do “nós”: Tente substituir “você” por “nós”, quando der uma ordem. Por outras palavras, em vez de dizer à sua secretária:
“Ponha-me esta carta no correio, se faz favor.”
poderia dizer “Temos de enviar esta carta hoje, pode encarregar-se disso?”
Substituindo o imperativo “você” pelo “nós”, solicita a colaboração voluntária da outra pessoa, baseada em interesses comuns. E, claro, esta é uma maneira muito mais eficaz de fazer as coisas.
Mas, ouço-o dizer, não é sempre possível dar instruções assim.
Pois é verdade, mas faça-o o mais possível e verá como esta simples técnica tem bons resultados.
Pratique sozinho. Escreva as ordens que normalmente tem de dar à sua família ou no trabalho.
Agora escreva-as de novo, usando “nós” o mais possível.
Pratique dizê-las em voz alta. Quando surgir o momento em que tiver de dar uma ordem, tente. Soará perfeitamente normal.
3. Uma variação desta técnica: Dê ordens, fazendo perguntas:
“Não acha que devemos fazer alguma coisa para ratificar a situação?”
“E se fizéssemos alguma coisa àquela porta?”
Este tipo de perguntas exige uma decisão. As outras pessoas sentir-se-ão lisonjeadas pelo fato de as respeitar ao ponto de lhes pedir a opinião e estarão prontas para fazer muito mais por si.
Pratique dar as suas ordens sob a forma de perguntas, tal como fizemos com a técnica do “nós”. Pratique-as em voz alta e faça com que soem naturalmente.
4. Aprender a delegar: Uma das perguntas do teste que acabou de fazer era sobre como delegar. Um verdadeiro líder sabe delegar poderes. Se sabe que tem aderentes eficientes, então não deve ter dificuldade nenhuma em delegar neles.
Um número incrível de gerentes queixam-se de não serem capazes de delegar seja o que for, nem mesmo a tarefa mais simples. Acham que são indispensáveis para os trabalhos menores, então passam o tempo todo a trabalhar. Por quê? Porque estão a fazer não só o seu próprio trabalho como também o dos seus subordinados.
Como foi que se meteram nesta situação?
Ora, em vez de estarem sempre a fazer comentários sobre as deficiências dos seus empregados, deviam passar um pouco mais de tempo a pensar nos seus próprios defeitos como líderes. Um mau líder nunca tem bons seguidores. Aprenda a confiar nos seus aderentes.
Faça o seguinte exercício:
1. Faça uma lista dos trabalhos que tem de fazer todos os dias.
• Sublinhe os trabalhos que lhe dão mais prazer.
• Usando outra cor, sublinhe os trabalhos que são mais importantes ou aqueles que tem de ser você mesmo a fazer.
• Sublinhe, com outra cor, os trabalhos normais de rotina.
2. Agora, faça uma lista das pessoas com quem trabalha. Para além dos seus nomes, escreva o que considera os seus pontos fortes, as suas especialidades e as suas principais qualidades como profissionais.
3. Agora, faça a delegação dos trabalhos de rotina da melhor forma possível, de maneira completamente teórica. Divida a carga de trabalho de acordo com as características respectivas dos seus colaboradores.
4. Calcule a percentagem de tempo que esta delegação teórica lhe pode poupar. Tempo esse que poderia usar para fazer trabalhos importantes e que lhe dão satisfação. Ficará surpreendido com o resultado.
5. Ponha a teoria em prática! Se quase nunca delegou tarefas no passado, pode a princípio observar alguma resistência.
Mas, em pouco tempo, deverá ver os seus empregados a transbordar de entusiasmo e boa vontade – ficarão felizes por finalmente serem levados a sério e tratados como os
adultos produtivos que são.
5. Aprenda a elogiar os outros. Lembre-se dos seus anos escolares. Não era mais motivado pelo elogio e as boas notas do que pela crítica e a censura?
Todos gostamos de ser apreciados. Não hesite em elogiar os seus aderentes se eles trabalham bem. Não exagere com elogios compridos – deixe só ficar claro que aprecia um trabalho bem feito: “O relatório que elaborou a semana passada estava muito bem feito”, ou: “Aprecio muito o esforço que está a fazer”, ou:
“Aprecio o trabalho que está a fazer”. Seja o mais breve e direto possível.
Apesar de já terem sido remunerados pelas horas extraordinárias, os seus empregados gostarão que lhes diga pessoal e delicadamente que apreciou o trabalho extra que estão a fazer.
E, no futuro, não terá problemas para encontrar voluntários para trabalhar horas extras quando tal for necessário.
6. Resolva os problemas rapidamente: Não deixe que situações problemáticas se transformem em crises. Você será a primeira vítima. Trate o abscesso logo que souber que existe!
Se algum dos seus empregados parece estar descontente ou triste, seja direto e pergunte qual é o problema. Não dramatize as coisas demasiadamente, não há necessidade de desenvolver um confronto público. Diga apenas que está disponível e que, se querem falar sobre alguma coisa, o podem fazer.
Se um empregado passa o tempo a fazer má cara, pergunte discretamente se ainda gosta do trabalho, se está tudo bem em casa, se está bem de saúde, etc. Deixe-o saber que se preocupa com ele. Se o empregado está a ter problemas pessoais, pode ser que se abra, que fale sobre eles e se sinta melhor por isso.
Não faça perguntas por detrás das costas dessa pessoa, que certamente não gostará se o souber.
Seja diplomático. Se a pessoa não quer falar, não insista.
Mostre-lhe que espera que os seus problemas se resolvam e que, se precisar de si, estará à disposição dela.
3.° Passo: Influenciar os outros:
Para que possa pôr em prática o seu poder pessoal, tem de aprender a influenciar os outros, não só para que não façam coisas ofensivas ou desagradáveis, mas simplesmente para o aceitarem como seu líder natural.
Umas poucas e simples técnicas ajudá-lo-ão a conseguir o que quer dos outros. O objetivo é pôr a outra pessoa num estado de espírito flexível e de fazer com que ela lhe queira agradar.
1. Não hesite em elogiar a aparência de alguém. O simples fato de dizer “Está com ótimo aspecto hoje!” tem um efeito de poção mágica na outra pessoa.
Todos temos consciência da nossa aparência. Se alguém nos faz um elogio sobre a nossa aparência, tal faz o nosso dia resplandecer.
E se elogiar os seus colegas ou alguém que quer influenciar, isso afeta mesmo o seu aspecto! Se disser a alguém: “Este casaco fica-te mesmo bem!”, a pessoa começará a achar que realmente lhe fica bem. E o que é a beleza senão uma avaliação subjetiva?
É assim que funciona a psicologia da persuasão.
2. Um instrumento poderoso: a arte de ouvir. Já falamos sobre isto: para que os outros gostem de si, para conseguir o que quer, para conseguir que as pessoas tímidas saiam da casca, tem de saber ouvi-las. A maioria das pessoas gostam de falar sobre si mesmas, sobre os seus êxitos ou problemas.
O leitor terá a reputação de um mestre em conversação se deixar que os outros falem dos livros que estão a ler, das viagens que fizeram, das lembranças de infância dos êxitos profissionais, etc.
Se um colega ou empregado quer contar-lhe o seu problema, ouça-o simpática e atentamente. Se ele pedir ajuda, faça sugestões. Mas nunca, nunca fale dos seus próprios problemas.
A outra pessoa não o quer ouvir. Mas se quer influenciar essa pessoa a fazer alguma coisa por si, então ouça o que ela tem para dizer.
Crie o hábito de ouvir as pessoas que podem fazer muito por si. A informação que lhe dão pode vir a ser-lhe muito útil um dia.
3. Saiba receber críticas: Parece-lhe contraditório?
Pois verá, dentro de pouco, que é perfeitamente lógico.
Temo-nos confrontado com críticas desde crianças. Aliás, existem muitas pessoas que experimentam uma espécie de prazer sádico em ver os outros cometerem erros, a serem culpados ou a serem ridículos em público.
Se sente que as pessoas o criticam muito, console-se. Existe uma relação direta entre o quanto é criticado e o quanto êxito tem! Quanto mais alto chegar, mais criticado será. Ao aprender a aceitar as críticas, usá-las-á em seu benefício.
Até o ajudarão a aumentar a sua influência sobre os outros.
Aqui tem alguns conselhos sobre como receber críticas:
• Olhe para as críticas como sendo prova do seu progresso.
Progredindo, torna-se uma ameaça para os outros que estão convencidos de que nunca poderão alcançar o seu nível. Ter consciência disto deve aumentar a sua autoconfiança.
• Nunca discuta com um crítico. Uma reação espontânea à crítica seria uma resposta agressiva. Controle-se!
Se está a ser criticado sobre o seu trabalho, peça à pessoa, com calma, para lhe explicar por que pensa assim. Num tom de voz respeitável e interessado, pergunte do que é, exatamente, que ela não gosta no seu trabalho, e por que.
Depois, diga-lhe quanto está grato pelas observações e a análise dela. Desta forma, desarma o seu crítico, que se vai embora com a sensação de ter êxito.
A próxima vez que pedir alguma coisa a essa pessoa, pode ter a certeza que fará tudo o que estiver ao seu alcance para o ajudar.
Se alguém decide criticá-lo sobre um aspecto da sua vida pessoal, ou sobre a maneira de se vestir, mantenha-se completamente indiferente. O crítico cansar-se-á de ser ignorado e procurará outra presa.
4. Esqueça a vingança pessoal: Este é um difícil conselho a seguir. No entanto, quanto sofrimento humano é causado pelo desejo da vingança!
Os dramaturgos da Grécia Antiga desprezavam a vingança e representavam-na como o mais terrível de todos os crimes. Ainda não atingimos tal progresso. Pelo contrário, a nossa sociedade parece aplaudir a vingança. Se não acredita, basta ir ao cinema!
Mesmo se alguém lhe fizer mal, não perca o seu tempo e energia a tentar vingar-se. Mais cedo ou mais tarde, os responsáveis irão pagar pelos seus erros. A vingança baixa-nos ao nível daqueles que criaram o problema à partida. Não entre no jogo!
Um ato vingativo é normalmente mais visível do que o ato que o provocou. Se alguém o quiser magoar, fá-lo-á cuidadosa e furtivamente, não em aberto. Talvez você seja a única pessoa que sabe disso.
Se tem a certeza de ter razão e decide vingar-se, só vai criar muitos problemas. As pessoas julgarão a sua ação fora do contexto, e a culpa recairá sobre si. Isto não é maneira de influenciar os outros! Será visto como vingativo, injusto e mesquinho.
5. Evite a familiaridade inoportuna: A familiaridade gera o desdém, como diz o ditado. Apesar de esta afirmação ser um pouco exagerada, deve saber que pode exercer mais influência sobre as pessoas se mantiver certa distância.
Dirija-se aos seus subordinados ou colegas sempre com respeito. Hoje em dia, começa-se logo a tratar as pessoas pelo primeiro nome, desde o momento em que as conhecemos. Isto é especialmente verdade nos EUA, onde as técnicas de vender e a
forma de tratar as pessoas é mais informal do que no resto do mundo.
Deixe passar algum tempo antes de passar ao tratamento pelo primeiro nome, especialmente com subordinados. Quando se dirigir às pessoas com respeito, responder-lhe-ão da mesma maneira.
6. Faça a gestão do seu tempo: Se aprendeu a delegar tarefas eficazmente, então é natural que o tempo já não seja um problema para si. Mas surgem sempre situações de crise, tanto no trabalho como em casa, e quem sabe gerir o seu tempo, sai-se melhor.
Quais são os princípios da gestão eficaz do tempo?
Faça uma lista de tudo o que tem para fazer Não passe os dias a saltar cegamente de uma atividade para outra. Saiba exatamente o que vai fazer e como o vai fazer.
Tenha uma agenda e anote todos os seus compromissos, telefonemas a fazer, tarefas especiais, etc.
Quando acabar de fazer uma tarefa, risque-a da sua lista. Sentirá uma agradável sensação de satisfação.
Todas as noites, veja a página do dia seguinte, para acordar preparado para esse dia.
Se um dia não conseguiu fazer tudo o que desejava ter feito, risque as coisas que fez e transfira para o dia seguinte aquilo que não fez. Mas tente respeitar o plano o mais possível.
Combata qualquer tendência para adiar.
Um líder nunca deixa as coisas para depois. Se o fizesse, nunca conseguiria fazer nada. Se tem uma ligeira tendência para adiar, leia um livro que trata deste hábito nocivo e livre-se dele. Faça uma lista das prioridades.
Não pode resolver todos os problemas ao mesmo tempo. Não se ponha a correr de um lado para o outro tentando fazer muitas coisas, apenas acabará por não fazer quase nada.
Estabeleça quais são as prioridades e comece pelo princípio da lista. Não se preocupe com as outras coisas para já – o tempo para tratar delas chegará. Seja metódico!
Não deixe que o interrompam no meio de um trabalho importante.
Isto pode parecer óbvio, mas quantas vezes por dia são os trabalhadores distraídos por colegas que parecem não ter mais nada que fazer senão falar? Olhe bem à sua volta e logo verá que é um problema grave.
Delicadamente, dê a entender às pessoas que não estará disponível durante umas horas e que, se precisarem de si, estará disponível ao fim do dia.
Algumas pessoas têm receio de fechar a porta, com medo de ofender as outras pessoas. Não seja uma delas, ou não acabará o que tinha planeado fazer.
Evite parecer que trabalha de mais Se quer avançar na sua carreira, ter um contrato lucrativo ou simplesmente ganhar o respeito dos seus superiores, deve sempre
parecer fresco e alerta. Isto não é tão difícil como parece.
Não existe nenhuma fórmula mágica para se manter fresco e alerta quando trabalhou demais, mas aqui estão algumas dicas:
• Exercício: Nunca é de mais repetir que o exercício, longe de o cansar, aumenta a sua reserva de energia. Portanto, se quer ser mais eficaz durante períodos de tempo mais compridos, faça exercício. Terá também o bônus de ter melhor aspecto!
• Durma bem: É provável que saiba que o sono é o barômetro do nosso estado geral de saúde física e mental. Leia um livre sobre o sono e durma o mais que puder.
• Coma energia: Não poder estar fresco e alerta se comer comida rápida, comida de “plástico” ou instantânea, etc. Pelo contrário. Leve o tempo que for preciso para comprar comida saudável e para a preparar devidamente – legumes, fruta, ovos,
lacticínios e hidrocarbonetos (especialmente arroz e espaguete). Boa comida devolve cores ao seu rosto, ajuda-o a dormir melhor e permite perder peso mais facilmente.
• Faça exercícios de visualização e descontração: Deve aprender a fazer estes tipos de exercícios. Passar alguns minutos por dia no seu oásis mental é especialmente eficaz para regenerar a sua energia.
4º. Passo: Seja um bom vendedor:
É importante que um líder saiba vender as suas idéias. Segue se um sumário dos princípios fundamentais das vendas.
Imagine que você é o produto que está à venda. Saberia convencer os outros a comprá-lo?
Aqui você aprendeu alguns truques sobre como embalar e apresentar um produto. Agora, o que tem que fazer é só despertar o interesse nos seus possíveis compradores, tal como faz qualquer bom vendedor.
Não acha que o desejo de comprar é espontâneo, pois não? Se acha que sim, é melhor pensar outra vez. As pessoas não compram aquilo que ainda não foram condicionadas a comprar.
Qualquer pessoa que alguma vez fez um curso de técnicas de venda dirá que o primeiro passo consiste em descrever ao comprador os benefícios (reais ou fictícios) que ter ao comprar o produto.
Cada vez que tem de vender uma idéia, um programa, um projeto ou outra qualquer, procure um argumento que caracterize aquilo que quer vender.
Observe as técnicas da publicidade para compreender como funciona este princípio.
Em vez de vender uma marca de cerveja, os anúncios vendem o prazer de beber um copo com amigos. Em vez de vender um carro, os anúncios vendem o prazer de impressionar os outros ou de ser o maior “craque” na estrada, etc.
Agora, vejamos como ser um bom vendedor:
Retrato de um vendedor:
• Um vendedor é alguém que é estimado pelos outros. É accessível, otimista, feliz e capaz de se rir com os clientes em perspectiva, porque o riso sempre cria uma espécie de laço entre as pessoas. Tem sido provado inúmeras vezes que somos muito mais atraídos por pessoas que nos fazem rir.
• Um vendedor tem o talento de ser com conversador. Tal como um líder, o vendedor sabe que, para influenciar as pessoas, tem de elogiá-las e encorajá-las a falarem sobre si mesmas. Desta forma, inspira-se confiança.
Se quer que as pessoas o ouçam, tem de controlar a intensidade da sua fala. Demasiada paixão põe as pessoas pouco à vontade e faz com que resistam, dá-lhes a impressão de que o que quer é só vender e mais nada. Esta é exatamente a impressão que deve evitar dar.
Paixão a menos faz com que se pareça indiferente, e, se não acredita naquilo que diz, então por que devem os outros acreditar? Procure um equilíbrio saudável que simplesmente reflita a sua sinceridade.
• Um vendedor sabe exprimir-se. Para vender as suas idéias, deve ser capaz de se exprimir com clareza, coerência e calma.
Tente melhorar o seu vocabulário todos os dias. Existem muitas palavras que tememos empregar com medo de parecermos pretensiosos ou superiores. Não pense assim. Tenha prazer em acrescentar palavras e expressões novas ao seu vocabulário.
• Finalmente, um bom vendedor deve ser diplomático.
Alguém que tenta vender um carro não começa por criticar todos os outros carros, porque não faz a mínima idéia de qual é o carro que o eventual cliente tem nesse momento.
• Tente evitar assuntos controversos, mesmo que ache que a outra pessoa não tem uma forte inclinação para um dos lados. Estará a perder tempo e arrisca-se a despertar animosidade na pessoa que está a tentar conquistar. Muitas vezes, tais esforços resultam no oposto daquilo que esperava!
Para concluir, não se esqueça de que, para adquirir poder pessoal, tem de seguir os passes descritos neste livro e que, de cada vez que consegue dar um passo, tem de o ligar com aqueles que realizou anteriormente. Cada passo em frente baseia-se naquele que acabou de dar. Por último, juntam-se todos para formar a chave invisível que conduz ao poder verdadeiro.
Através deste poder, será capaz de compreender a psicologia das pessoas que lidera. Não abuse delas nem se aproveite dos seus pontos fracos. Fazê-lo seria indigno da sua parte. Pelo contrário, baseie a sua autoridade nos pontos fortes. Se os ajudar a tornarem-se mais competentes e orgulhosos dos seus êxitos, conquistará o apoio de primeira classe de que precisa.
Ajudando aqueles que lidera, está a ajudar-se a si mesmo.
Adquirindo uma personalidade magnética, também ganhou aderentes. Agora será muito fácil tornar-se um líder.
Como?
O primeiro passo consiste em fazer com que reparem em si, emergir do anonimato. Mostrando que é diferente, atrairá a atenção daqueles que estão em situação de conferir autoridade.
Comece por adquirir uma capacidade especial, que poucas pessoas possuem. Depois, faça um esforço para ser delicado e respeitoso. Assim, as pessoas gostarão mais de si.
Certifique-se de que tem aderentes eficazes, esta é a chave de todo o poder pessoal. Tente ser mais diplomático no seu relacionamento com colegas e subordinados. Seja subtil na resolução de problemas e não perca tempo. Conseguirá que tomem o seu partido, se tiver uma atitude positiva, ouvindo o que os outros têm para dizer e mostrando interesse nos seus problemas e nos seus êxitos.
Acima de tudo, um líder sabe gerir o seu tempo. Faça uma lista das tarefas, combata a tendência para adiar, defina as prioridades e tente não dar a impressão de que tem trabalho a mais.
Por último, aprenda as principais técnicas de venda, porque terá de se vender a si mesmo e às suas idéias. O retrato de um bom vendedor é semelhante ao de um bom líder.
Fonte: Como se tornar um líder (Christian H. Godefroy).
Dinâmicas de Grupo: Desenvolve o Comportamento Organizacional?
A dinâmica de grupo faz vivenciar situações análogas ao dia-a-dia de trabalho. É um procedimento que poderá ajudar na mudança de comportamento, além de identificar como a pessoa age em grupo.
O aumento da concorrência entre as empresas provoca valorização de características pessoais até recentemente pouco exigidas dos profissionais pelo mercado de trabalho.
Podemos identificar tal situação nos trabalhos de consultoria, tanto nos processos seletivos como no desenvolvimento de pessoal, através de sessões de treinamento.
Hoje não basta somente conhecimento técnico. É também preciso, entre outros, trabalhar em equipe, flexibilidade, participação efetiva na busca de resultados, agindo criativamente e inovando processos e métodos organizacionais.
É evidente que somente a capacidade de resolver questões lógicas não é suficiente para garantir a sua empregabilidade. O profissional deve buscar um equilíbrio emocional que possibilite enfrentar situações adversas e de conflito, de forma estável e consciente.
Tais competências podemos perceber indo ao encontro a um princípio básico do ser humano que é agir socialmente. Como diz o ditado, “nenhum homem é uma ilha”.
Sabemos também que o processo de interação grupal não é tão fácil, pois exige das pessoas transformações comportamentais e que por muitas vezes vão contradizer sua cultura, educação familiar e mesmo sua personalidade.
O ser humano é competitivo e está acostumado a trabalhar individualmente. Muitas empresas premiam estas características, embora podemos perceber que muitas estão valorizando também os resultados obtidos pelos grupos da organização.
O papel da organização
1 – Identificar algumas características pertinentes à sua necessidade, através de processos seletivos adequados, facilitando as atividades de desenvolvimento de pessoal.
2 – É fundamental a criação de incentivos a programas de treinamento que tenham como tema: motivação, liderança, times de trabalho, gestão participativa, tomada de decisões, empowerment, criatividade e inovação, soluções criativas de problemas etc.
Tais programas devem permitir aos funcionários refletir sobre o seu autodesenvolvimento, despertando o desejo por relações pessoais e po9r uma melhor qualidade de vida: o que os levará à formação de suas identidades organizacionais e pessoais.
Enfim, devem permitir aos mesmos aprender a lidar com suas emoções, melhorando assim suas performances, cabendo à organização a promoção do seu capital intelectual.
A dinâmica de grupo faz vivenciar situações análogas ao dia-a-dia de trabalho e é um procedimento que poderá ajudar na mudança de comportamento, através de sessões de treinamento e desenvolvimento, como também poderá identificar como a pessoa age em grupo, principalmente sendo utilizada em processos seletivos.
Portanto, trata-se de uma técnica valiosa que poderá ser utilizada em treinamento de pessoal, seleção de pessoal, avaliação de potencial, pesquisa de clima organizacional, bem como levantamento de necessidades da organização, busca de soluções criativas de problemas e desenvolvimento do potencial criativo.
Especificamente em processos seletivos – Através de jogos cooperativos podemos identificar como a pessoa se identifica e se relaciona com os demais e se é capaz de sair do espírito competitivo inflexível etc.
Sempre devemos considerar a cultura da organização e quais as características necessárias para aquele cargo na referida organização.
Pela nossa prática, podemos perceber que muito tem se cobrado, nos processos seletivos, os seguintes comportamentos das pessoas:
• Espírito de equipe
• Liderança
• Ambição
• Facilidade de comunicação
• Facilidade de lidar com pressões externas
• Criatividade e inovação
• Equilíbrio emocional
• Capacidade de agregar para a organização
• Podemos perceber que estas características são as procuradas pelas organizações nos processos seletivos e que a técnica mais eficaz para identificar os requisitos acima descritos é a dinâmica de grupo.
Através de jogos, que são atividades espontâneas regidas por regras como tempo e estratégias, permite que se trabalhe com o tema de forma que revelem as facetas de seu caráter, comportamento que normalmente não se revela em outras situações.
Algumas das técnicas são situações que fogem do cotidiano, ou seja, de atividades específicas do cargo, mas que por analogia podem os identificar determinados comportamentos.
Muitas das técnicas utilizadas em processos seletivos poderão ser utilizadas em treinamento de desenvolvimento de desenvolvimento de pessoal – o que vai diferenciar é a leitura dos comportamentos.
Em treinamento devemos interpretar os comportamentos observados e em seleção de pessoal, somente assinalando algumas questões, de forma genérica, sutil, servindo como feedback para os candidatos.
Portanto, a formação na área de humanas é fundamental para o êxito da utilização de tal procedimento. Mas somente esta técnica não garante a eficácia de um processo seletivo. É preciso utilizar outros métodos, tais como testes e entrevistas, para identificar o verdadeiro potencial dos candidatos, principalmente quando utilizada em processo seletivo.
A prática de dinâmica de grupo tem sido utilizada por várias empresas, mas cabe um alerta:
• Falta de conhecimentos profundos sobre o comportamento humano – Pelo desconhecimento, passa-se a agir com os candidatos e com os dados obtidos da dinâmica de grupo de maneira amadora e pejorativa, rotulando e discriminando as pessoas.
• Não domínio da técnica – Muitos profissionais não dominam a técnica e principalmente não sabem como interpretar os comportamentos observados, ou avaliam conforme o seu referencial, que poderá ser preconceituoso.
• Não sabem escolher a técnica – Muitos profissionais escolhem a técnica sem saber efetivamente os requisitos exigidos pelo cargo. Escolhendo a que mais agrada, não significa que será a mais eficaz e que possa recolher melhores resultados.
• Modismo – Deve-se evitar em utilizá-lo por estar na moda, do tipo o vizinho usa, meu amigo disse, eu li na revista etc.
• Amadorismo – Alguns profissionais compram um livro de dinâmica de grupo, escolhem algumas, aplicam nos candidatos sem saber dirigi-la de forma correta.
• Questões éticas – Alguns aspectos éticos muitas vezes são desconhecidos pelos aplicadores das técnicas.
Faça um planejamento prévio de todas as etapas, tais como técnica utilizada, duração e data.
Informe o(s) candidato (s) de todas as etapas, para poderem também se organizar. Mesmo estando à procura de uma colocação, ele (s) não está a inteiro dispor da empresa.
As dinâmicas duram em média 3 a 4 horas.
Não atrase, considere que você está lidando com pessoas e ninguém gosta de esperar. Atrasos só servem para deixar o candidato irritado, sem contar que revela a falta de respeito e organização por parte da empresa.
Especificamente em treinamento e desenvolvimento de pessoal
A dinâmica de grupo é fundamental para o desenvolvimento e mudança de comportamento. Sendo assim, todos esses aprendizados somente serão efetivamente transformados em comportamento quando vivenciado.
Como diz o provérbio chinês: “o que escuto eu esqueço, o que vejo posso lembrar, o que faço não esqueço”.
Sendo assim, não podemos também utilizar a técnica pela técnica e sim ela aplicada a uma análise acompanhada de uma compreensão dos processos e fenômenos grupais. Portanto, a formação do profissional na área de humanas em condução de grupos é fundamental.
Ou seja, é fundamental a fundamentação teórica associada à técnica vivenciada e não somente a técnica vivenciada como o jogo de salão, onde todos se diverte, brincam, alegram-se e depois o que poderá colocar em prática o aprendizado?Onde modificou o comportamento? De que forma poderá retribuir á organização o capital investido?
Isso deverá servir de alerta! Pois é um investimento sem retorno, quando não aplicado e desenvolvido de firma séria, profissional , científico e vivencial por parte do coordenador.
Temos percebido quando nos é solicitado treinamento de criatividade, cabe ressaltar que treinamento de criatividade não é somente descontração, festa, etc.
A dinâmica de grupo é fundamental para o desenvolvimento e mudança de comportamento.
Somente integrar pessoas, atualmente, não é o suficiente para o busca de resultados concretos.
Sugestões
• Experiência vivencial de condução de grupo, saber o que observar, como e validar comportamento.
• O domínio da técnica e a fundamentação teórica é fundamental.
• A escolha deverá estar diretamente associada aos objetivos.
• Clareza no convite das vivências, processo ganha-ganha.
• Análise científica das técnicas é o básico para mudança de comportamento.
• Responda a pergunta: Como coloco em prática o que foi vivenciado?
• Não esqueça dos princípios básicos da ética profissional e pessoal, pois você está lidando com pessoas.
Muitas técnicas facilitadoras como brainstorming, brainswrtiting, jogos lingüísticos, empresariais, dinâmica de grupo, psicodrama – somente darão resultado quando associadas ás fundamentações teóricas, científicas e vivencia, fazendo sentido como o dia-a- dia da empresa e com sua realidade.
O Perfil do Líder Através da Teoria 3-D da Eficácia de Liderança
A Teoria de Reddin (1977) foi desenvolvida a partir de uma série de pesquisas realizadas por psicólogos nos Estados Unidos e denominada “Teoria 3-D da Eficácia de Liderança”.
Eles consideravam que os principais elementos do comportamento dos líderes/gerentes baseavam-se nas tarefas a serem executadas e nas relações com as pessoas. As pesquisas concluíram que os líderes/gerentes ora davam ênfase às tarefas a serem realizadas, ora as relações com as pessoas e que esses dois elementos do comportamento eram usados em maior ou menor grau. Assim, o líder/gerente poderia ser orientado intensamente para a tarefa, bem como orientado para as relações (estilo integrado); o comportamento para a tarefa e para as relações, usados em menor grau (estilo separado); o comportamento para as relações a ser usado em maior grau que o para a tarefa (estilo relacionado) ou o comportamento para a tarefa poderia ser usado em maior grau (estilo dedicado).
Reddin adverte: nem todos os tipos de comportamento dos gerentes se ajustarão perfeitamente a esses quatro tipos, porém eles são muito úteis como uma estrutura geral.
Define-se assim cada estilo:
AUTOCRATA: Um gerente que está usando uma alta Orientação para Tarefa e uma baixa Orientação para Relações, numa situação onde tal comportamento é inadequado, sendo, por isso, menos eficaz; é percebido como carente de confiança nos outros, desagradável e interessado unicamente na tarefa imediata.
AUTOCRATA-BENEVOLENTE: Um gerente que está usando uma alta Orientação para Tarefa e uma baixa Orientação para Relações, numa situação onde tal comportamento é adequado, sendo, por isso, mais eficaz; é percebido como quem sabe o que deseja e como conseguir aquilo que deseja sem criar ressentimentos.
DESERTOR: Um gerente que está usando uma baixa Orientação para Relações, numa situação onde tal comportamento é inadequado, sendo, por isso, menos eficaz; é percebido como não comprometido e passivo ou negativo.
BUROCRATA: Um gerente que está usando uma baixa Orientação para Tarefa e uma baixa Orientação para Relações, numa situação onde tal comportamento é adequado, sendo, por isso, mais eficaz; é percebido como escrupuloso, interessado acima de tudo nas regras e procedimentos,
MISSIONÁRIO: Um gerente que está usando uma alta Orientação para Relações e uma baixa Orientação para Tarefa, numa situação onde tal comportamento é inadequado, sendo, por isso, menos eficaz; é percebido como basicamente interessado em harmonia.
PROMOTOR: Um gerente que está usando uma baixa orientação para Tarefa e uma alta
Orientação para Relações, numa situação onde tal comportamento é adequado, sendo, por isso, mais eficaz; é percebido como tendo confiança implícita nas pessoas e interessado, acima de tudo, em desenvolvê-las como indivíduos.
TRANSIGENTE: Um gerente que está usando uma alta Orientação para Tarefa e uma alta Orientação para Relações, numa situação que requer uma alta Orientação somente para Tarefa ou somente para Relações ou não exige alta Relação nem para Tarefa nem para Relações, sendo, por isso, menos eficaz; é percebido como um fraco tomador de decisões e como alguém muito influenciado pelas várias pressões da situação e como pessoa que evita ou minimiza as pressões e problemas imediatos em vez de maximizar a produção a longo prazo.
EXECUTIVO: Um gerente que está usando uma alta Orientação para Tarefa e uma alta
Orientação para Relações, numa situação onde tal comportamento é adequado, sendo, portanto, mais eficaz; é percebido como uma boa força motivadora e um gerente que estabelece altos padrões, trata cada um de forma diferente e prefere dirigir através de equipes.
O estilo gerencial, com suas conotações de eficácia, não pode ser simplesmente definido levando-se em conta unicamente o comportamento. Ele sempre deve ser definido tomando-se como ponto de referência as exigências da situação. A eficácia de qualquer comportamento depende da situação em que é usado.
Desta forma, para aprender a ser eficaz, o líder/gerente precisa aprender a utilizar três habilidades:
FLEXIBILIDADE DE ESTILO: é uma medida do grau segundo o qual um gerente muda seu estilo adequadamente a uma situação em mudança.
SENSIBILIDADE SITUACIONAL: é a habilidade para ler as situações no que elas realmente contêm. Na linguagem 3-D é a habilidade para avaliar os cinco elementos situacionais em termos de suas exigências de tarefa e relações, seu repertório e sua força relativa.
HABILIDADE DE GESTÃO SITUACIONAL: O gerente profissional é um gerente de situações totais. A habilidade de gestão situacional é nada mais que mudar as exigências dos elementos situacionais de forma que aumente a eficácia gerencial. Como isso sempre envolve mudança, uma habilidade básica da gerência é a introdução suave da mudança, ou, em outros termos, superar a resistência à mudança.
Essas três habilidades, quando adquiridas, dão ao líder/gerente a experiência.
A situação pode ser dividida em cinco elementos situacionais que são manejáveis. São eles:
ORGANIZAÇÃO: Forma abreviada para filosofia da organização, como é usada na Teoria 3-D, refere-se a todos aqueles fatores que influenciam o comportamento num sistema social, comuns a posições não essencialmente relacionadas. Diz-se algumas vezes que a organização refere-se a fatores extrínsecos às tarefas, cultura, clima, valores ou simplesmente, à maneira pela qual fazemos as coisas por aqui.
TECNOLOGIA: Como é usada na Teoria 3-D, refere-se à forma pela qual o trabalho pode ser feito para alcançar eficácia gerencial. Preparar orçamentos, tomar decisões e fazer inspeções são tarefas que poderiam ser feitas de diferentes maneiras; sua tecnologia é diferente.
SUPERIOR, COLABORADOR E SUBORDINADO: Os conceitos superior, colaboradores e subordinados são usados no sentido geralmente aceito. Cada um desses cinco elementos faz exigências ao estilo do gerente.
Essas exigências podem ser expressas em termos de um ou mais estilos básicos necessários para satisfazê-las. Podemos dizer que qualquer coisa que afeta a eficácia de um gerente pode ser expressa por um ou mais elementos situacionais.
Liderança pode ser inata. Mas também pode ser aprendida e desenvolvida. Há os especialistas que afirmam ser a liderança desenvolvida mais eficaz do que a liderança inata. Líderes natos, pela desinformação de seus pais ou mesmos professores tendem a ser reprimidos, por mostrarem perfis de independência, quando, pela imaturidade deveriam mostrar-se subservientes e obedientes à autoridade.
A expectativa em relação à atuação de líderes em cenários de competitividade não é a de que assumam a postura de super-homens, mas de indivíduos conscientizados de sua importância estratégica, no tocante à consecução de resultados e a manutenção de padrões de qualidade compatíveis com a realidade contemporânea.
PEPLEOWARE – Como Trabalhar o Fator Humano nas Implementações de Sistemas Integrados de Informação
As empresas são compostas de pessoas, com ansiedades, inseguranças, esperanças, fantasias, ambições, etc. e, se não for tratado adequadamente o fator humano (peopleware), nos seus vários aspectos (modelos mentais, valores e crenças), nenhum projeto de transformações profundas, como a implementação de um sistema ERP (Enterprise Resource Planning), terá a menor possibilidade de sucesso.
A implantação de um sistema integrado de informação ERP requer uma nova filosofia de trabalho, de pensar e de agir, trazendo consigo uma inevitável desestabilização organizacional. Para enfrentar essas mudanças é preciso que as empresas abandonem valores e padrões de comportamentos, reformulando sua dinâmica organizacional.
A tecnologia da informação é uma das grandes responsáveis pela desenfreada transformação do mundo moderno. O hardware transformou-se em commodity, o software está desencadean-do uma revolução de conceitos e de relacionamentos e o peopleware tornou-se o ponto fraco do sistema.
Pagando um preço muitas vezes bastante elevado, as organizações estão descobrindo que somente a tecnologia da informação não basta: seus plenos benefícios só podem ser alcançados por meio das pessoas que dela se utilizam.
A Evolução
Olhando para o passado, nota-se que o software e o peopleware nunca precisaram se preocu-par muito um com o outro. Sempre foram percebidos e tratados separadamente. A tendência do software é cada dia mais integrar todas as atividades da empresa, de operacionais a processos de gestão, através da ação das pessoas.
Existe um ciclo de reforço entre o conhecimento humano acumulado e a tecnologia que faz com que um influencie positivamente o outro, ampliando-o e provocando mudanças inevitáveis no modo de vida.
Quando surge algo diferente, as pessoas tendem a chamá-lo de moda – algo que tende a passar porque não representa qualquer avanço ou inovação e não agrega valor. Quando, no entanto, agrega algum valor é considerado uma inovação (change trigger). Veja-se a título de exemplo, o que ocorreu com a forma de impressão de Gutenberg, o motor à explosão e o computador. Esse tipo de inovação provoca duas situações: uma descontinuidade em relação à tendência de evolução natural e que a decisão de adotar ou não a nova tecnologia torna-se fora de controle. As soluções computacionais via sistemas ERP caminham no sentido de se tornarem uma inovação.
Estes sistemas são, em parte, uma resposta à tendência da evolução de integração das empresas com as suas cadeias de valor (value chain), ligando todos os agentes econômicos, através da tecnologia da informação. Seu uso é inevitável, em face da “comoditização” das empresas e do ciclo de reforço que alavanca os processos de transformação da sociedade. Proporciona resultados incríveis de agilidade, sinergia e redução de ciclos.
As Mudanças
Assim como na física, a primeira lei que o responsável do gerenciamento de mudanças organizacionais deve saber é: “Todo e qualquer esforço de transformação organizacional sofre resistências de magnitude igual às mudanças que se deseja realizar”.
As razões são óbvias. Toda mudança acarreta ganhos e perdas. No mínimo, tira as pessoas da zona de conforto, onde estão à vontade porque já a conhecem. De uma forma geral, como as pessoas não estão preparadas para acompanhar a velocidade com que as coisas estão evo-luindo, muitos projetos de reengenharia nos negócios fracassam. Assim, as organizações que melhor souberem administrar as mudanças, terão significativas vantagens competitivas. Ter competência para realizar transformações, principalmente aquelas associadas à tecnologia, passa a ser um fator crítico de sucesso para o negócio.
O processo de transformação é um conjunto de esforços estruturados, numa sequência lógica, que objetiva levar uma organização do estágio atual para um outro, desejado. Para tanto, deve ser criado um conjunto de alternativas de evolução, uma visão clara da tecnologia e dos conhecimentos, uma estratégia para a transformação, definição de metas claras, exequíveis e quantificáveis e métodos para realizar a reeducação das pessoas.
A Dinâmica Organizacional
O mecanismo que mantém a estabilidade de uma organização é composto por um ciclo de reforço, no qual interagem modelos mentais (a forma com que as pessoas enxergam a organização), estruturas funcionais, padrões de comportamento e os resultados. Para realizar uma transformação, integrando ações de caráter técnico e humano, é fundamental perceber, conhe-cer e atuar nesse mecanismo como um todo.
Qualquer mudança que se queira implantar numa organização tem sua aceitação diretamente relacionada com os modelos existentes. Por mais lógica e razoável que uma proposta possa parecer, enfrentará resistência quanto mais contrária for ao modelo mental existente.
Os valores mais significativos das organizações tradicionais são: forte noção de território, valorização do poder e da hierarquia, independência das áreas e forte relação de lealdade entre chefe e subordinados. Estes valores condicionam todos os elementos estruturais. Feudos, redundância de atividades, falta de cooperação entre as áreas, ciclos longos das atividades, são dilemas (coisas que não podem ser resolvidas e tem que ser aguentadas) e não problemas, que podem ser resolvidos; são decorrências indesejáveis de coisas valorizadas neste tipo de organização. Neste tipo de ambiente as informações são tratadas como cartas em uma mesa de jogo.
A tendência é que este modelo organizacional seja substituído pelo da organização integrada e orientada para processos, caracterizada pelo enfraquecimento dos territórios e fortalecimento de uma rede de relacionamentos. Em grande parte ele é viabilizado por uma simbiose entre organização e o software. A pressão dos superiores hierárquicos tende a ser substituída pela pressão dos pares na busca de objetivos comuns. As atividades são agrupadas levando-se em conta tanto os processos quanto as funções.
A transformação do modelo requer mudanças culturais e dos elementos estruturais. No plano cultural é necessário alterar modelos mentais, crenças e valores; no plano estrutural, além de implantar um software integrador, é necessário alterar os elementos que preservam, ao longo do tempo, a cultura da não-integração. A combinação desses fatores é que leva uma organização orientada para processos conseguir ser significativamente mais eficiente e eficaz que uma organização tradicional.
Os erros mais comuns na implantação de projetos
Uma das melhores formas de ter sucesso em um projeto é iniciá-lo da maneira certa. Para isso aprende-se muito com a falha dos outros.
Algumas empresas acreditam que somente algo do mundo exterior, como um sistema informatizado, uma consultoria ou um gerente resolverá seus problemas. É certo que estes componentes aceleram a transformação, mas não basta apenas contratá-los, sem se envolver, liderar, assumir riscos e trabalhar.
Não adianta também correr para fazer a mudança, pois as pessoas precisam, primeiramente, desaprender as coisas antigas para se acostumarem às novas.
Outra grande fonte de insucesso é permitir que sejam geradas expectativas irreais, o que faz com que as ansiedades e as próprias expectativas surjam muito cedo.
As resistências
As resistências enfrentadas por todo esforço de modernização surgem nas mais diferentes, sofisticadas e disfarçadas formas, variando segundo a criatividade das pessoas. É ilusão acreditar que através do poder ou da autoridade se consegue eliminar os focos de resistência ou os mecanismos de sabotagem. Uma das maneiras de se inibir a sabotagem é tornar explícitos os padrões de resistência.
O conjunto de ganhos e perdas se comporta como se fosse um iceberg, onde as razões lógicas e materiais são perceptíveis, mas a grande maioria das motivações, não lógicas e não materiais ficam submersas. A melhor forma de lidar com as resistências das pessoas é estruturar e conduzir o projeto de maneira que as perdas não materiais sejam conhecidas e minimizadas. E isto só se consegue com o envolvimento das pessoas.
Um erro frequente, com relação ã implantação de um sistema ERP, é focar, em demasia, o esclarecimento do software nos seus aspectos técnicos e funcionais. Devem ser trabalhadas as naturais dúvidas e receios referentes a:
• o que vou ter que mudar em mim mesmo e na minha equipe?
• como vai ser o nosso processo de adaptação?
• considerando tudo o que eu sei sobre gerenciamento, o que muda e o que continua valendo?
• se meu trabalho desaparecer, o que vai ser de mim?
Atuação nos pontos críticos
Para que as mudanças organizacionais possam acontecer é preciso haver o alinhamento das lideranças com os novos objetivos e depois de todos os demais níveis, ou a sua grande maioria. Esse processo passa, obrigatoriamente, por dois caminhos: o caminho do conflito ou o caminho do convencimento. Devem ser delineadas a situação atual da empresa e a situação desejada.
A visão do presente deve contemplar os resultados que a organização está produzindo em termos de pessoas, organização e negócios, as tendências e descontinuidades que afetam o setor econômico em que a empresa opera e as necessidades e expectativas das partes interessadas (acionistas, clientes e colaboradores).
Desenvolvendo competências importantes em ambientes ERP
Quando uma organização quer obter o máximo proveito de seu ERP precisa preocupar-se em instalar um conjunto de competências (conhecimentos e habilidades) tornando as pessoas capazes de realizar algo, classificadas em dois grupos: camada e gerais.
As competências do tipo “camada” partem do princípio que cada pessoa deve dominar a parcela do software correspondente a sua atuação e ter noções das demais. O autor detalha esta camada nos seguintes níveis de competências:
• de negócio – utilização do ERP como instrumento estratégico, utilizando os conceitos de integração e gestão por processos;
• de gerenciamento – como gerenciar uma atividade, conhecendo-a muito bem. Cada gerente deve se portar como um gerente da companhia e não somente como um gerente da área de sua especialidade. Deve desenvolver a atuação do helicóptero (capacidade de subir, olhar o conjunto, identificar pontos de interesse, descer sobre um deles, resolver o que tiver de ser resolvido, subir novamente e repetir a atuação);
• de operação – operar o sistema, entrar e navegar pelas telas, inserir e extrair os dados. É uma característica de usuário freqüente;
• a técnica – capacidade de “tirar” do sistema aquilo que a organização necessita. É a capacidade dominada pelos especialistas em sistemas de informação.
As competências do tipo “gerais” são aquelas que todos devem ter, independentemente da sua posição na empresa. As mais importantes são:
• abertura à mudanças – é a predisposição de viver em um ambiente em contínuo processo de transformação, abdicando crenças, paradígmas e modelos mentais;
• raciocínio sistêmico – é a capacidade de ver o todo e não apenas as partes. É perceber os inter-relacionamentos de fatos distantes no tempo e no espaço;
• negociação – em um ambiente integrado (interna e externamente) e orientado para a gestão de processos, ninguém consegue ter poder sobre tudo;
• autodesenvolvimento – num mundo de contínuo desenvolvimento, este é um dos pré-requisitos básicos. Focando o ERP, as pessoas precisam percebê-lo com um sistema grande, complexo e passível de sofrer melhorias;
• disciplina – um ERP assemelha-se a uma ligação elétrica em série, onde cada ponto é vital para a passagem da energia. O trabalho de cada um afeta diretamente o desempenho dos demais.
A visão do futuro deve analisar e responder porque a companhia quer operar segundo um novo modelo e quais são os motivos estratégicos e não só porque os outros estão fazendo.
A Contribuição da Liderança Situacional para a Reversão do Ciclo Ineficaz
A Liderança Situacional tem como proposta e princípio, o desenvolvimento de um referencial conceitual que procura destacar as variáveis situacionais chaves. Esse enfoque utiliza como dados básicos como percepções e observações feitas pelos administradores no seu próprio ambiente de administração.
A Liderança Situacional baseia-se numa inter-relação entre:
1. A quantidade de orientação e direção (comportamento de tarefa) que o líder oferece;
2. A quantidade de apoio sócio-emocional (comportamento de relacionamento) dado pelo líder;
3. O nível de prontidão (“maturidade” como é chamada pelos autores) dos subordinados no desempenho de uma tarefa, função ou objetivo específico.
Esse conceito foi desenvolvido para ajudar as pessoas que tentam exercer Liderança, a serem mais eficazes em suas interações cotidianas com os outros, oferecendo aos líderes maior compreensão sobre a relação entre um estilo de Liderança eficaz e o nível de maturidade dos seus liderados.
Com isso, embora todas as demais variáveis situacionais (líder, liderados, organização, exigências do cargo, cultura organizacional, etc) sejam importantes, na Liderança Situacional a ênfase recai sobre o comportamento do líder em relação aos subordinados em função das suas respectivas maturidades, ou seja, em suma, em busca da eficácia gerencial.
Esta ênfase tem como fundamento à afirmação que os liderados são de importância vital em qualquer situação, não só porque individualmente aceitam ou rejeitam o líder, mas porque, como grupo, efetivamente determina o poder pessoal que o líder possa ter.
Nível de Maturidade dos Liderados
A Liderança Situacional define maturidade como a capacidade e a disposição das pessoas de assumir a responsabilidade de dirigir seu próprio comportamento.
As variáveis de maturidade devem ser consideradas especificamente em relação a uma tarefa, função ou objetivo específico a ser realizado. Isto significa que um indivíduo ou grupo não é maduro ou imaturo num sentido total. Todas as pessoas tendem a ser mais ou menos maduras em relação ao conjunto de suas tarefas ou função, podendo ser mais ou menos imaturas para outras tarefas, funções ou objetos específicos.
Além de avaliar o nível de maturidade dos indivíduos dentro de um grupo, pode acontecer que o nível de maturidade também tenha que ser avaliado no grupo como um todo, quando este tiver ações ou interações conjuntas e freqüentes na mesma área de trabalho, como acontece com as equipes de desenvolvimento de sistemas de informação. Esta avaliação é importante para orientar as ações do líder de modo a assegurar estilos de
Liderança adequados para cada indivíduo do grupo, e para o grupo como um todo. Desta forma, níveis diferenciados de estilos serão aplicados à natural diferenciação entre os grupos e aos indivíduos, isoladamente.
Componentes de Maturidade
O conceito de maturidade envolve duas dimensões: a maturidade de trabalho (capacidade) e a maturidade psicológica (disposição). Esta classificação decorre das seguintes pesquisas e conclusões:
1) As pessoas dominadas pelo motivo da realização têm certas características em comum, entre as quais:
– A capacidade de estabelecer objetivos elevados, mas atingíveis que é o que interessa mais diretamente para a Liderança Situacional;
– A preocupação com a realização pessoal e não tanto com as recompensas do sucesso;
– O desejo de feedback referente mais à tarefa (sobre o desempenho) que à atitude (sobre a sociabilidade).
2- Não se faz distinção conceitual entre a instrução e a experiência. As pessoas podem conseguir maturidade quanto à tarefa através da instrução ou da experiência ou da combinação de ambas. A única diferença entre as duas é que, ao falarmos de instrução, referimo-nos ao aprendizado formal de sala de aula, enquanto a experiência diz respeito àquilo que se aprende por conta própria ou no trabalho.
3- A instrução e/ou a experiência afetam a capacidade; e a motivação da realização afeta a disposição.
Maturidade de Trabalho
A maturidade de trabalho refere-se ao conhecimento e à capacidade técnica (habilidade) incluindo a experiência necessária para a execução das tarefas com autonomia.
A maturidade no trabalho como competência compreendendo conhecimento e habilidade, que podem ser adquiridos através da educação, treinamento e ou experiência.
A habilidade é entendida em dois sentidos; o “natural” para explicar por que algumas pessoas parecem capazes de aprender certas atividades com maior facilidade, e aquele do aprendizado por treinamento sucessivo, até que a pessoa adquira a condição de executar a atividade.
Maturidade Psicológica
A maturidade psicológica refere-se à disposição para fazer alguma coisa; portanto, diz respeito à competência (confiança em si mesmo) e ao empenho (motivação) para cumprir as tarefas sem necessidade de encorajamento ou correção.
Confiança é a medida da segurança da pessoa em si mesmo – a sensação de ser capaz de desempenhar bem um trabalho sem supervisão, a passo que a motivação é o interesse e o entusiasmo da pessoa em fazê-lo bem.
Embora estas duas dimensões de maturidade (no trabalho e psicológica) sejam as principais referências para o diagnóstico geral do nível de maturidade, diversas outras variáveis situacionais devem ser levadas em consideração, de modo geral, e em situações específicas:
– O estilo do líder se houver contato frequente com ele;
– Uma crise, ou um vínculo temporal de ordem emocional de qualquer ordem, pela qual a pessoa esteja passando;
– A própria natureza do trabalho ou da tarefa;
– Uma nova tarefa, função ou objetivo específico para o qual a pessoa não tenha adquirido, ainda, qualquer daquelas dimensões da maturidade.
A capacidade de uma pessoa (conhecimento e habilidade), concebida como uma questão de grau, não muda de um momento para outro. Em qualquer momento o indivíduo tem a mesma capacidade, embora esta seja variável em relação à tarefa e às outras pessoas.
Porém, o mesmo não ocorre com a disposição (competência ou confiança e motivação) que são coisas diferentes, pois ela pode variar, e geralmente varia, de uma época ou até de um momento para outro.
Às vezes as pessoas perdem a confiança e a motivação quando percebem que a tarefa é mais difícil do que pensavam a princípio. Ou talvez se sintam desmotivadas por acharem que seus esforços não estão sendo reconhecidos.
Para simplificar estas terminologias:
– Maturidade corresponde à amplitude geral de desempenho
– Desempenho corresponde à combinação de desenvolvimento e empenho
– Desenvolvimento corresponde à combinação de conhecimento (adquirido) e habilidade (nata ou adquirida)
– Empenho corresponde à combinação de confiança (em si e na habilidade de executar) e motivação (disposição para executar).
Um aspecto significativo da abordagem da Liderança Situacional em relação à maturidade ou desempenho refere-se à dimensão temporal da avaliação do nível em que o liderado se encontra.
Num primeiro momento este nível tem que ser avaliado para, em função dele, ser estabelecido o estilo de liderança adequado inicialmente.
Num segundo momento o desempenho precisa ser avaliado de modo contínuo, sistemático e dinâmico para eventuais adequações (mudanças) do estilo à situação do nível de desempenho do liderado na época. Este acompanhamento deve considerar tanto o desenvolvimento, quanto o empenho, podem e geralmente são mutáveis tanto pelas mudanças nas tarefas em si quanto pelas demais condições ambientais.
Existem dois ciclos diferentes que os gerentes podem utilizar para mudar ou maximizar a maturidade de tarefa de seus subordinados: o ciclo de desenvolvimento e o ciclo regressivo.
O Ciclo de Desenvolvimento
O papel dos gerentes no desenvolvimento do nível de maturidade dos seus subordinados é extremamente importante. Com muita freqüência os gerentes não assumem a responsabilidade pelo desempenho do seu pessoal, especialmente quando o desempenho não é bom… quando os gerentes têm que demitir alguém, encontrar um lugar para “encostá-lo” ou quando estão aborrecidos com o desempenho de algum subordinado, deveriam olhar-se no espelho. Na maioria dos casos, a causa principal do problema de desempenho reflete o seu próprio comportamento.
Os gerentes têm a responsabilidade de transformar seu pessoal em “vencedores”. É disso que se trata o ciclo de desenvolvimento.
Para o desenvolvimento do seu subordinado a primeira questão que o gerente deve responder a si mesmo é: que área de atividades desejo influenciar? Ou seja, quais são suas tarefas, responsabilidades, metas, objetivos, estratégias, etc.
Estas respostas estão diretamente ligadas ao tipo de função exercida na organização, e como tal, tem contribuintes de todo o processo organizacional mais amplo.
A partir destas respostas, os gerentes deverão especificar claramente o que constitui um bom desempenho em cada área, para que eles quanto seus subordinados saibam quando seu desempenho se aproxima do seu nível desejado, um gerente não pode modificar e desenvolver o comportamento dos seus subordinados em áreas que não estejam claramente definidas.
O segundo aspecto que o gerente precisa verificar é o nível de desempenho (maturidade) atual do grupo e de cada pessoa, em cada um dos aspectos específicos do trabalho. Esta verificação envolve os dois componentes da maturidade: o nível de desenvolvimento (conhecimento e habilidade para execução da tarefa) e o nível de empenho (confiança e motivação).
Como o desempenho (maturidade) não é um conceito global, ou seja, as pessoas não são maduras ou imaturas num sentido total, é necessário conhecer seu grau de maturidade naquela determinada situação.
O terceiro passo na direção do desenvolvimento dos recursos humanos é a avaliação do nível de maturidade dos subordinados, através de julgamentos sobre a sua capacidade e a sua motivação.
Embora não esteja explicitamente destacado parece-nos importante destacar que este passo no processo de desenvolvimento dos recursos humanos é peculiar, por representar o ponto de partida para a adequação do estilo de liderança ao nível de maturidade do subordinado no conjunto ou numa das suas atividades específicas. Desta maneira, esta avaliação é de suma importância para assegurar a eficácia do processo de liderança, já como ponto de partida, e evitar que distorções de julgamento comprometam este processo gerando ineficácia.
A avaliação de maturidade pode ser feita por observação ou através de perguntas diretamente à pessoa. Nos dois casos há dificuldades para obter uma avaliação precisa, porém, a instalação de um clima de confiança entre o líder e o subordinado consegue superar estas dificuldades.
O nível de maturidade do funcionário, que pode encontrar-se em qualquer dos quatro níveis em cada uma de suas várias áreas e tarefas, proporciona ao gerente uma boa indicação sobre onde e como iniciar o seu desenvolvimento.
Em termos práticos e aplicativos significa estabelecer qual o estilo de liderança EN deve ser adotado seu nível de desenvolvimento (conhecimento e habilidade para a tarefa) e de empenho (confiança e motivação para a execução).
Esta relação pode ocorrer desde quando o subordinado não tem capacidade (desenvolvimento) nem disposição (empenho) até quando os subordinados já são maduros; tem capacidade (são desenvolvidos) e tem disposição (empenho), casos em que o gerente poderá delegar-lhe as responsabilidades sabendo que terão bom desempenho.
A evolução do nível de maturidade, como parte de ciclo de desenvolvimento dos recursos humanos significa o aumento de maturidade na tarefa de um indivíduo ou de um grupo além do nível que tal indivíduo ou grupo alcançou. Significa que é um ciclo de desenvolvimento, através da mudança gradual entre estilos, de progressivamente até, à medida que o desempenho evolui.
Para tanto alguns aspectos tem que ser cuidadosamente observados pelo supervisor:
1. Toda evolução é lenta, gradual, e por aproximações sucessivas, pois as pessoas aprendem um pouco de cada vez.
2. Todo aumento de delegação implica em assumir alguns riscos.Esta variável de tempo pode significar dias ou semanas para atividades mais simples e até anos para atividades mais amplas e complexas.
3. Toda delegação deve ser precedida de definições claras de objetivos claros e específicos.
4. O comportamento de relacionamento do gerente deve sempre estar presente oferecendo gratificações positivas e esforços, sempre que os comportamentos dos liderados estiverem na direção desejada. Este conceito está ligado à teoria da modificação e reforço do comportamento e mais recentemente à chamada gerencias de desempenho.
5. Como conseqüência dos aspectos anteriores, o líder deve ter cuidado para não delegar muita responsabilidade com demasiada pressa. Se isso ocorrer antes do tempo certo o líder poderá estar expondo o subordinado ao insucesso e á frustração, o que fará com que no futuro ele não queira ou não tenha confiança para assumir nenhuma outra responsabilidade.
6. Os gerentes não devem aumentar o comportamento de relacionamento (apoio sócio-emocional) sem antes terem conseguido o comportamento desejado, sob pena de serem considerados como “fracos” e benevolentes com baixo desempenho.
7. No caso do funcionário não ter atingido o nível de desempenho esperado o líder deve regredir na escala progressiva, retornando o nível imediatamente anterior, para recomeçar o processo de desenvolvimento.
8. As escalas de comportamento, tarefa e de relacionamento tem comportamentos distintos. Nos dois quadrantes, correspondente ao estilo de direção e de persuasão enquanto o comportamento de tarefa diminui o comportamento de relacionamento aumenta; nos outros dois seguintes, correspondentes aos estilos de apoio e de delegação tanto o comportamento de tarefa quanto o de relacionamento diminuam.
9. A Liderança Situacional é um instrumento útil para promover a mudança de comportamento observado, e controlado pelas suas conseqüências imediatas. Para tanto o líder deve utilizar o reforço positivo (que deve seguir imediatamente à resposta) e individualizado (que atender aos anseios de cada indivíduo naquele momento). Esta atitude do gerente não se confunde com manipulação, pois tem como objetivo principal o aumento da maturidade até o limite em que os indivíduos possam ser deixados livres de qualquer controle sem que apresentem queda da produtividade.
O Ciclo Regressivo – Como Disciplinar Construtivamente
Quando os indivíduos ou grupos começarem a comportar-se de maneira menos madura que no passado, apresentando queda de produtividade, é necessária a intervenção regressiva do gerente. Isto se dá com a adoção de um estilo de liderança adequado ao nível de maturidade daquela época, em lugar do estilo que era eficaz quando o nível de maturidade era mais alto.
A regressão pode ocorrer tanto no comportamento de tarefa como no comportamento de relacionamento. Porém, é mais comum ocorrer neste último, em função de maior instabilidade dos indivíduos nos aspectos relacionados ao empenho (confiança e motivação).
O grau de regressão a ser aplicado varia de acordo com o grau de redução da produtividade e do tipo de dificuldade que o liderado esta apresentando. Pode variar desde um pequeno aumento de apoio sócio-emocional ou de estruturação da tarefa, para os casos mais drásticos de redução de produtividade que exigem a intervenção total do líder.
Muitas vezes no ciclo regressivo, depois de uma intervenção adequada, o líder pode voltar diretamente ao estilo anterior sem percorrer todo o processo de reforço positivo das aproximações sucessivas. Isto ocorre porque o subordinado já demonstrou anteriormente capacidade de desempenhar suas funções naquele nível.
Pode ocorrer, ainda, que a regressão tenha que ser aumentada, pois a mudança de estilo não foi suficiente para que a produtividade retornasse ao estado anterior.
A chave par evitar que sejam necessárias regressões drásticas, consiste em fazer as intervenções no tempo devido. A experiência mostra que quanto mais os gerentes esperam para fazer uma intervenção a fim de corrigir um comportamento inadequado, tanto mais terão que voltar para trás no ciclo de estilo de liderança.
Uma das seqüelas que pode decorrer dessa intervenção drástica é o surgimento de tensão, frustração e ressentimento, difíceis de superar.
Ao fazer intervenções com seus subordinados, é importante que os gerentes ponderem bem o nível emocional que devem adotar. Se estiverem fazendo uma intervenção de desenvolvimento, deverão procurar controlar suas emoções e agir com muita moderação. Um gerente pode muito bem mandar fazer alguma coisa, dizer onde e como deve ser feita, sem perder o controle das suas emoções. Quando, intervêm com uma carga emocional excessiva, não raro atemorizam pessoas inseguras, a tal ponto que tais pessoas se sentem cada vez menos dispostas a tentar um novo comportamento.
Esta recomendação é particularmente importante quando o indivíduo ou grupo a ser disciplinado realmente não possui a motivação ou a competência necessária para executar determinada tarefa; fazer intervenções disciplinares emocionais, quando são necessárias intervenções de desenvolvimento, pode trazer resultados prejudiciais.
Se for necessária uma intervenção disciplinar, as seguintes orientações serão úteis:
1. Não perca a calma. Deve-se manter apenas o nível emocional necessário para chamar a atenção da pessoa. É necessário deixar claro que existe um problema; mas isso deve ser dito sem perder o controle.
2. Não ataque à personalidade. É preciso distinguir entre o indivíduo, como ser humano, e o seu comportamento, que é o que deve ser mudado.
3. Seja específico. É preciso dizer ao indivíduo especificamente o que ele faz de errado ou desacordo com o esperado.
4. Seja oportuno. Se a intervenção não ocorrer no momento mais próximo possível do comportamento errado ou do mau desempenho, terá pouca utilidade para influenciar o comportamento futuro.
5. Seja coerente. Comportamentos e desempenhos iguais devem receber sempre respostas iguais, sejam elas positivas ou disciplinares. O reforço positivo deve ser dado por causa do desempenho, não por causa da pessoa.
6. Não ameaçar. Deve-se dizer apenas aquilo que se pensa, e pensar muito naquilo que se vai dizer.
7. Seja justo. Os elogios e principalmente as punições devem ser estritamente proporcionais aos resultados e às faltas cometidas.
8. Tenha cuidado para que a repressão não reforce um mau comportamento. Comportar-se mal ou apresentar baixo desempenho pode ser uma forma de chamar a atenção, quando não há reconhecimento pelos resultados positivos.
A punição é uma conseqüência negativa que tende a enfraquecer a resposta a que se segue imediatamente, para impedir a repetição de um comportamento. Contudo, é preciso ser cauteloso porque, nem sempre se sabe o que fará a pessoa punida.
A punição, por outro lado, mostra sempre o que não se deve fazer, mas não o que se deve fazer. Por isso, ao fazer uma intervenção disciplinar, é essencial que se siga imediatamente um comportamento de tarefa, que permite ao gerente identificar e especificar o novo comportamento que deve substituir o comportamento indesejado. Quando se retira o reforço após a ocorrência de um comportamento, diz-se que o comportamento está em extinção. A punição só tende a reprimir o comportamento enquanto a extinção tende a fazê-lo desaparecer. Para que seja extinta uma resposta não deve acontecer nada em conseqüência dessa resposta.
Isto ocorre porque dificilmente as pessoas continuam a fazer coisas que não trazem reforços positivos, seja por recompensas externas seja por satisfação interna. Ignoram (extinguir) um comportamento inadequado pode trazer bons resultados e fazer com a pessoa abandone aquele comportamento.
A distinção para o uso da extinção ou da punição esta relacionada com a temporalidade do comportamento inadequado. Se for recente geralmente deve-se adotar a extinção (ignorá-lo); mas se já estiver ocorrendo há um certo tempo poderá ser necessário reprimi-lo através de alguma forma de punição ou do uso do ciclo regressivo de estilo de liderança.
A Gestão da Criatividade
Criatividade tem como referencial os processos de pensamento que se associam com imaginação, invenção, inovação, inspiração, iluminação e originalidade. Envolvendo características de personalidade e habilidades de pensamento, e ao ambiente, como o clima psicológico, os valores e normas da cultura e as oportunidades para expressão de novas idéias.
A necessidade de desafios gerados pelas características desta época, desenvolver a capacidade de pensar de uma maneira criativa e inovadora não tem sido uma preocupação da escola. O ensino ainda permanece nos moldes dos inícios do Século XX.
Cresce no dia-a-dia das organizações o número de problemas novos que estão exigindo soluções imediatas e originais, que não podem aguardar as morosas orientações dos processos tradicionais de administração.
Dentre os fatores que tendem a promover a resistência à inovação, salientam-se o conformismo às normas, a baixa propensão ao correr riscos, a falta de compreensão quanto à inovação, o medo do desconhecido, o comodismo, etc.
Outras barreiras são provenientes da cultura organizacional. Incluem fatores ligados ao grau de centralização de poder decisório, à filosofia de valores, à natureza do fluxo de informações, entre outros.
Fatores que Favorecem a Expressão da Criatividade
Vamos arriscar a dar uma receitas de bolo como exemplo:
– 10 colheres (sopa) de motivação; 10 colheres (sopa) de autoconfiança;
– 02 xícaras de conhecimento; 02 xícaras de sensibilidade;
– 01 xícara de liberdade; 500 ml de mente aberta;
– 5.000 ml de incentivo; 1.000 ml de crise;
– 1.000 g de coragem; Uma pitada de intuição.
– Curiosidade a gosto
Modo de Preparar
Misture gradativamente os ingredientes com muita determinação e emoção. Em caso de pressão, o tempo de preparo poderá ser abreviado. Não deixe nenhum desses ingredientes em banho-maria. O tempo de cozimento depende de sua intuição. Recheie com um pote de mais requintada originalidade, cubra com glacê de marketing e confeite com boa sorte.
Componentes do Pensamento Criativo
1. Fluência: é a quantidade de idéias diferentes sobre um mesmo assunto ou respostas a uma questão.
2. Flexibilidade: é a capacidade de alterar o curso de pensamento ou conceber diferentes categorias de respostas.
3. Originalidade: é a presença de respostas raras, infreqüentes ou incomuns, é o indicador da originalidade do pensamento.
4. Elaboração: é a quantidade de detalhes presentes em uma idéia ou resposta caracteriza essa habilidade.
5. Sensibilidade para problemas: constitui-se na habilidade de questionar o óbvio, de reconhecer deficiências e defeitos, tanto em suas próprias idéias como em aspectos do ambiente observado.
No processo de criação, outras habilidades de pensamento também estão presentes, como análise, síntese, avaliação, além capacidade de visualização, humor, os fatores emocionais, fatores intelectuais e a influência do ambiente.
O Perfil da Personalidade Criativa
1. Intenso envolvimento no trabalho realizado: reflete a busca apaixonada pelo conhecimento, pela produção, pelo aprimoramento, sendo acompanhado de fortes sentimentos de prazer e satisfação na realização do trabalho.
2. Atitude de otimismo aliada a uma coragem para correr riscos: reflete uma confiança na capacidade de se alcançar as metas propostas, contribui também para que a pessoa se concentre por longo tempo na busca de soluções para as questões levantadas.
3. Flexibilidade pessoal, abertura à experiência e tolerância à ambigüidade: está ligado ao interesse de experimentar e tentar novos métodos, novas soluções e respostas para os problemas.
4. Autoconfiança e iniciativa: característica de um indivíduo que está motivado a realizar uma dada tarefa movido pelos seus próprios interesses e que encontra satisfação na atividade em si e não apenas nos benefícios resultantes da mesma.
5. Persistência: a duração do processo criativo varia de problema para problema. O que não se pode é desistir.
É Sugerido vários comportamentos a serem cultivados para que possamos desenvolver o espírito criativo:
a> Cultive a sua curiosidade;
b> Procure por muitas idéias;
c> Mude o seu foco de atenção. Amplie o seu conhecimento. Preste atenção em uma grande variedade de informações;
d> Registre suas idéias; e
e> Use as informações disponíveis e gere novas idéias.
Quando devemos avaliar e julgar múltiplas idéias já produzidas, para então decidirmos melhor, devemos considerar os seguintes aspectos:
a> Probabilidade: quais são as chances de sucesso, caso esta idéia seja colocada em prática?
b> Proveito: se a idéia fracassar, o que pode ser salvo?
c> Prazo: quanto tempo se tem para tomar a decisão?
d> Retorno: a implementação da idéia vai lhe dar o retorno que deseja?
e> Recursos: tem os recursos para implementar a idéia?
Para que uma idéia não morra, é muitas vezes necessário lutar por ela não se deixar vencer pelos inúmeros obstáculos que se refletem com freqüência em todos os âmbitos de nossa vida.
Pressupostos que inibem a criatividade:
a> Tudo tem de ter utilidade.
b> Tudo tem de dar certo.
c> Tudo tem de ser perfeito.
d> Todo mundo tem de gostar de você.
e> Não se pode divergir das normas impostas pela cultura.
f> Deve-se conter a expressão das emoções pessoais.
g> Deve-se evitar a ambigüidade.
h> Não se deve sonhar acordado.
Entre os fatores sociais relevantes, destaca-se a disponibilidade de meios culturais e mesmo físicos, lembrando por exemplo, que Beethoven jamais poderia ter surgido na África do século XVIII, dada a inexistência de condições propícias ao estudo da música naquele local.
Os bloqueios mentais são frutos de uma aprendizagem que começa muito cedo na vida de cada um de nós, a partir de ensinamentos que a sociedade nos transmite, desde os nossos primeiros anos, levando-nos a controlar e mesmo a negar as nossas emoções, a resguardar nossa curiosidade, a evitar situações que poderiam errar, que o erro é sinônimo de fracasso, gerando sentimentos de culpa, vergonha e constrangimento.
Como exemplo:
Eu seria mais criativo(a) se…
“tivesse mais oportunidades”;
“recebesse mais apoio das pessoas, independentemente de estar certo ou errado”;
“se meu chefe não fosse tão crítico”;
“as oportunidades de demonstrar o meu potencial fossem mais freqüentes”.
As barreiras perceptuais, são obstáculos que impedem a pessoa de perceber adequadamente o problema ou a informação que ‘necessária para resolvê-la. Como é impossível registrar todos os detalhes de cada experiência, a mente seleciona na memória aquilo que é mais importante para a pessoa, formando um padrão que passa a influenciar a percepção de experiências similares. Conseqüentemente, passa-se a ter somente aquilo que se espera com base na experiência passada.
Outra dimensão da percepção diz respeito à possibilidade de uma mesma situação ser vista de distintas maneiras, o que sugere a legitimidade de diferentes formas de estar certo.
As barreiras emocionais que dificultam o aproveitamento de nossas potencialidades criativas são:
a> Apatia;
b> Baixa tolerância à mudança;
c> Desejo excessivo de segurança e ordem;
d> Inabilidade de tolerar ambigüidade;
e> Insegurança
f> Medo de parecer ridículo;
g> Medo do fracasso e de cometer erros;
h> Relutância em experimentar e correr riscos; e
i> Sentimentos de inferioridade.
Como os bloqueios mentais têm raízes psicológicas profundas, desenvolver uma atitude criativa requer muito mais do que o simples domínio de algumas técnicas de resolução criativa de problemas. Ela implica o exercício permanente de alguns valores e comportamentos que resultem em uma maior abertura às próprias idéias e às dos demais, e o cultivo de atributos de personalidade que predispõem o indivíduo a pensar de uma maneira flexível, independente e imaginativa.
O Uso das Técnicas de Resolução Criativa de Problemas
1. Brainstorming (tempestade de idéias): apesar que nem sempre as soluções ocorrem de forma instantânea e mesmo sendo proibido criticar as idéias, muitas pessoas manifestam-se contra algumas sugestões apresentadas.
2. Técnica de troca de cartões: cada pessoa recebe uma folha de papel, na qual deve registrar uma possível solução para um problema previamente proposto pelo grupo, a seguir, a folha é passada para o colega da direita, ao mesmo tempo que recebe a do colega que está à sua esquerda. A cada troca, deve acrescentar mais uma possível solução, até que se esgote. No final, cada um lê as soluções escritas no papel que estiver em suas mãos.
O Perfil de uma Organização Criativa
1. Capacidade de adaptação em um mundo em rápida mudança marcado pela incerteza, competição crescente e turbulenta.
2. Respeito, no ambiente de trabalho, à dignidade e valor dos indivíduos.
3. Intensa atividade de treinamento e aperfeiçoamento de seus funcionários.
4. Administração orientada para o futuro.
5. Incorporação criativa de novos procedimentos, políticas e experiências.
6. Valorização das idéias inovadoras.
7. Autonomia e flexibilidade presentes na estrutura organizacional.
Para explorar novos territórios de oportunidades, não basta o conhecimento. Outros componentes críticos dizem respeito aos recursos do pensamento criativo e aos atributos de personalidades, que predispõem o indivíduo a aprender com os próprios erros e a pensar de uma maneira flexível, independente e imaginativa. Nesse processo, deve-se aliar a fantasia e a imaginação com os instrumentos da realidade, e aqui incluímos o pensamento lógico e a avaliação crítica
As Mudanças Organizacionais só Ocorrem Quando as Pessoas Mudam
As receitas, reunidas a partir dos exemplos de sucesso e fracasso de ampla gama de empresas, incluem violar as regras obsoletas para aproveitar mercados potenciais, satisfazer as exigências em setores em crescimento, dominar o mercado por meio de forte ênfase na pesquisa e na padronização, identificar e concentrar-se em nichos com demandas específicas e, por fim, na ausência de outra opção, lançar mão do improviso como vantagem competitiva.
“A mudança só ocorre quando as pessoas mudam. O crescimento só ocorre quando as pessoas crescem.” (Robert Tomasko).
As lições da nova economia são:
a> Destruir um adversário não é necessariamente o melhor caminho para a sobrevivência e o crescimento a longo prazo;
b> O excesso de egoísmo leva à destruição, as grandes recompensas proporcionadas a curto prazo só servirão para atrair novos concorrentes;
c> O segredo do crescimento sustentável é saber como se adaptar a circunstâncias em constantes mudanças;
d> Cooperar com os fornecedores para oferecer o maior valor ao cliente final, compensa muito mais do que coagir os fornecedores apenas para minimizar seu preço.
As novas regras do crescimento são:
a> as únicas verdadeiras oportunidades de crescimento são aquelas que você mesmo encontra.
b> Procure onde os outros não estão procurando.
c> Torne sua empresa melhor, não só maior.
d> Encontre as sementes do crescimento nas suas próprias falhas.
A luta é pelas idéias dominantes. A nova realidade dos mercados atuais, oferecem as maiores promessas de impulsionar sua empresa com segurança.
Os Cinco Caminhos
1. Transgredindo regras: uma empresa transgressora sempre começa com uma idéia de alguém cuja visão é apenas um pouco diferente da visão convencional. Exige também, alguém com pulso para questionar a ordem aceita transformando a idéia em um novo produto ou serviço. Elas competem para sobreviver.
Os seus pontos fortes são:
a> estudam cuidadosamente as histórias de empresas semelhantes que vieram antes da sua;
b> conseguem modificar as regras da concorrência, de uma forma que favoreçam seus pontos fortes;
c> são defensoras inquestionáveis do desenvolvimento de novos produtos.
Os pontos fracos são:
a> ter forte visão é excelente, mas o excesso de visão pode cega. Quando está sendo pulsionada por uma missão penetrante e de foco limitado, é difícil fazer correções no meio do caminho;
b> é fácil criar um produto insensatamente maravilhoso, no qual nenhum cliente está interessado;
c> Compromisso e consenso, não fazem parte do vocabulário das Transgressoras.
Se as idéias derem certo, são suas vantagens:
a> estabelecer a lealdade do cliente;
b> manter a liderança tecnológica;
c> estabelecer os padrões do setor e aproveitar a posição mais favorável no mercado;
d> podem obter uma importante proteção de patente – uma oportunidade de obstruir os canais de distribuição, mantendo os concorrentes à distância e obrigando os clientes a investirem tanto em um novo produto ou serviço, que eles terão extrema cautela antes de decidir trocar de fornecedor.
Desvantagens:
a> manter constantemente a posição de liderança pode ser cansativo e caro.
b> atuam de forma direta, o que pode se tornar obsoleto rapidamente.
c> o número de fracassos são maiores que os sucesso.
d> nos mercados de crescimento acelerado, as transgressoras são rapidamente aniquiladas.
2. Empresas jogadoras: estão mais ligadas ao que podem fazer com novas idéias ou ao que podem obter a partir dela. Elas estão no negócio para vencer.
Os pontos fortes são:
a> são excelentes quando se trata de vencer uma batalha pela participação no mercado, conquistando um pouco de cada vez;
b> adotam um caminho menos arriscado para o crescimento;
c> estabelecem meta de desempenho ambiciosas e, na maioria das vezes, encontram uma forma de alcança-las;
d> são extremamente competentes quando se trata de manter sua organização em sincronia com os desejos dos clientes.
Os pontos fracos:
a> tendem a se deixar seduzir pelo crescimento. Estatísticas de vendas sempre crescentes podem criar expectativas equivocadas;
b> quando as metas de vendas e o volume de produção tornam-se um dos principais impulsionadores, é fácil perder de vista a qualidade e o custo;
c> ensinam lições erradas aos clientes, que compram muito para estocar em períodos de grandes ofertas e, em outros as vendas caem muito. Fragilizando a estrutura de produção, estocagem e compras.
São suas vantagens:
a> da perspectiva financeira, tendem a aumentarem seus lucros ano após ano;
b> quando o custo de fabricação de cada produto diminui à medida em que o número de produtos vendidos aumenta, quando as empresas são bem gerenciadas, o crescimento dos lucros é quase automático e a empresa consegue facilmente fundos para expandir os negócios;
c> prosperam em mercados dinâmicos de crescimento rápido.
Desvantagens:
a> um foco bastante preciso no que é eficaz hoje pode levar a uma visão limitada e manter o
“radar” ajustado apenas aos eventos que afetam o curto e o médio prazos.
b> as empresas jogadoras que ignoram as dinâmicas de longo prazo de seus mercados: mudanças demográficas, descontinuidades tecnológicas, globalização e similares, podem se surpreender com uma participação crescente de um mercado em redução.
c> sentem necessidade de se movimentar tão rapidamente quando um novo produto chega ao mercado que não faz muito sentido desenvolvê-lo apenas para descartá-lo posteriormente.
3. Definidora de regras: têm uma forte orientação estratégica em comum: permanecer no topo. Organizam a maioria de seus recursos e talentos para proteger sua forte posição competitiva.
Os pontos fortes são:
a> são excelentes no controle quase total do mercado;
b> trabalham com afinco para controlar o ambiente de negócios de inúmeras formas diferentes;
c> estabelecem padrões para o seu setor;
d> podem atuar de forma que leve seus clientes e até seus concorrentes a se tornarem dependentes dela;
e> aprimoram agressivamente o setor de pesquisa e desenvolvimento, considerando-o parte essencial de sua estratégia geral de controle do mercado;
f> são especialistas em planejar o futuro.
Seus pontos fracos são:
a> o maior medo desse tipo de empresa é o de ser superada;
b> seus mega orçamentos são orientados para metas defensivas e não ofensivas.
Suas vantagens:
a> as visões que fazem essas empresas crescerem, são fundamentadas na verdade;
b> para progredir neste tipo de empresa é preciso uma disposição de fundar uma parte significativa de sua personalidade com a da personalidade da empresa;
c> a missão da empresa é sua missão, as metas da empresa são suas metas e os caminhos da empresa são seus caminhos;
d> o produto existe como um veículo para a empresa e sua perpetuação, e não o contrário;
e> as definidoras de regras raramente se apaixonam pelos seus produtos; f> para elas o segredo de controlar o mercado é controlar a si próprias.
As desvantagens:
a> ao lado do controle, há sempre o medo (as pessoas têm necessidade constante de mostrar que são sempre inteligentes e capazes);
b> está sempre alerta e pronta para a briga;
c> não gostam do inesperado;
d> não estão familiarizadas com os mercados turbulentos;
e> a atenção excessiva às ameaças do mercado pode levar a reações fragmentadas aos avanços dos concorrentes. Produtos concorrentes podem ser imitados, não porque vale a pena copiá-los, mas para evitar uma lacuna na linha de produtos;
f> à medida que o medo de ameaças externas se internaliza, a desconfiança interna pode limitar a disposição de corres riscos;
g> se o medo de confiar em um produto-chave torna-se forte demais, a definidora de regras pode enfraquecer devido ao excesso de diversificação;
h> a vigilância interna pode ajudar a defender uma posição competitiva forte, mas, tende a inibir e não facilitar o crescimento, afastando a empresa de seus clientes e do mercado;
i> a característica mais perigosa é sua incapacidade de abrandar, de ceder.
4. Empresas especialistas: são empresas inovadoras, prestam serviços impecáveis aos clientes, possuidoras de posições competitivas em seu segmento específico de mercado tão forte como a controlada por muitos.
São seus pontos fortes:
a> sabem como isolar parte de um mercado dos outros concorrentes;
b> possuem preço mais baixo, serviço e qualidade superiores, uma gama mais ampla de produtos e modelos e serviço ou produto mais customizado;
c> apropriam-se da concorrência direta escolhendo segmento de mercado que de certo modo não atraem outras empresas;
d> acreditam na filosofia de “enriquecer lentamente”.
Pontos fracos:
a> o foco e a orientação excessivos, voltados para dentro da empresa.
Vantagens:
a> são excelentes em encontrar segmentos crescentes de mercado mesmo quando o setor de modo geral está encolhendo;
b> terceirizam vários itens subcontratados para mais rápido crescerem;
c> são líderes em lucratividade;
d> a qualidade está altamente relacionada à habilidade em gerar lucros;
e> uma empresa especialista mira sempre antes de atirar.
Desvantagens:
a> dedicam muita energia ao desenvolvimento de paredes de isolamento entre sua operação bem lubrificada e o mundo exterior;
b> são fortes centralizadores no controle gerencial;
c> atuam de forma tão mecânica quanto os itens que produzem;
d> focalizam as operações e os clientes atuais, e não os aspectos necessários para direcionar a evolução futura do setor;
e> as estruturas e os sistemas de pessoal freqüentemente se interpõem no caminho da adoção de práticas gerenciais participativas;
f> geralmente os salários são mais altos que as demais;
g> tendem a confiar demasiadamente no indivíduo que ocupa o topo da hierarquia.
5. Empresas improvisadoras: compensam a falta de esforço concentrado com uma organização construída em torno de velocidade, astúcia e flexibilidade. Têm o grande dom de avançar com os obstáculos, mudar estratégias para enfrentar todos os desafios imediatos que precisam ser enfrentados.
São seus pontos fortes:
a> tende o caminho a ser mais percorrido neste século;
b> é uma das formas mais fáceis de ganhar dinheiro;
c> demonstram habilidade notável de muda o curso da empresa;
d> é um caminho que se abre para os empreendedores;
e> sobrevivência e crescimento são sinônimos e são orientados pela sua capacidade de agir rapidamente e fazerem o que for necessário para continuarem competitivas.
Pontos fracos:
a> podem facilmente tropeçar quando está excessivamente adaptada à sua situação;
b> os erros têm conseqüências inexpressivas;
c> há quedas constantes no desempenho econômico;
d> suas finanças tendem a ter pontos altos e baixos.
Vantagens:
a> a improvisação é ótima quando um mercado está à beira ou em meio a uma mudança maciça e é difícil prever como as coisas vão terminar;
b> a improvisação sustentada exige uma organização em boas condições, ajustada e flexível – uma organização capaz de moldar sua forma com o mínimo de tumulto;
c> o caminho de uma empresa improvisadora é uma rota para o crescimento tanto dos indivíduos quanto das empresas.
Desvantagens:
a> uma empresa improvisadora, não se pode dar o luxo em seguir um programa em dez etapas, seu processo de aprendizado é muito rápido;
b> a tendenciosidade é eliminada; todas as opções possíveis são igualmente ponderadas;
c> a falta de visão clara do setor pode tornar-se bastante debilitante;
d> o crescimento engana os improvisadores quando eles caem em uma das várias armadilhas que se colocam quase inevitavelmente em seu caminho.
Poucas empresas buscam o crescimento apenas em um dos cinco caminhos, pois poucas condições de mercado são tão nitidamente definidas. Os caminhos podem se misturar a fim de:
a> se ajustarem melhor à complexidade;
b> se adaptarem às condições do mercado;
c> empresas que diversificam seus produtos, tendem a durar mais do que as que mantém um foco.
As novas regras para o crescimento:
1. As verdadeiras oportunidades de crescimento são as que a empresa encontra para si mesma;
2. Encontre oportunidades onde os outros não estão procurando;
3. Fazer a empresa crescer, significa fazê-la melhor;
4. Gerência orientada para ausência de erros, acaba levando à estagnação; nem sempre o sucesso gera sucesso.
As empresas só conseguem crescer de maneira sustentada quando as pessoas que nela trabalham conseguem crescer.
O crescimento verdadeiro e sustentável é impulsionado muito mais pelos fracassos do que pelo sucesso.