O sucesso é reservado à marca que marca
Nosso sangue ainda não ferve quando falamos em marcas. Matérias sobre o valor econômico das estrelas evidentemente que chamam nossa atenção, mas não são suficientes para que tracemos planos para repeti-las.
Será que é por que nosso mercado não teria potencial para sustentá-las? O público consumidor não lhes daria a devida atenção? Não pagariam seu preço?
Quem sabe não desenvolvemos essa cultura e por isso não trabalhamos o conceito!
Conclusões à parte, o fato é que, como diz um amigo sobre esse assunto: Só marca o que marca! No mundo, está mais do que provado que Marca é poder, gerado simplesmente pelo poder da marca.
Qualidade de produto é um fator indiscutível, mas há que se reconhecer que o mercado está saturado e identidade reconhecida tem, efetivamente, gerado diferenciação.
Algumas marcas valem, efetivamente, mais do que todo ativo tangível – bens físicos – da empresa.
Esta, de acordo com o status obtido, presta alguns serviços aos negócios, mas quais seriam eles?
Status alcançados Marcas reconhecidas
Posicionam empresas e produtos acima do limite de saturação de mercado e de mídia, induzindo o consumidor à sua escolha. Nesse estágio as empresas ainda têm muito trabalho a fazer para a consolidação.
Marcas respeitadas
Contam com a preferência do consumidor. Ao se deparar com opções estes tendem a escolhê-las.
Marcas exigidas
Nenhuma outra marca atende as necessidades do consumidor. Há a fidelização e serão procuradas, ainda que opções sejam apresentadas. Esta chegou ao nível de excelência.
As pessoas as procuram, dependem e nelas se apóiam.
Serviços prestados
• Atração de novos clientes
• Recuperação de clientes inativos
• Fidelização, amplitude de negócios com os já existentes
• Facilidade para introdução de novos produtos
• Maiores preços de venda
• Vendas complementares
• Referências positivas
• Propaganda boca a boca
• Criação de barreiras e afastamento dos concorrentes
Sendo algo tão importante, provavelmente, construir uma marca não deve ser algo simples? Efetivamente não!
Há a fase de construção da identidade, que é aquilo que a empresa pretende que ela seja com as mensagens que envia aos clientes.
Do outro lado há a percepção dos clientes, com a imagem criada, fruto da interpretação das mensagens.
A confiança, preferência ocorre quando há interação entre a identidade projetada e a imagem formada.
Minha opinião é que melhores resultados colhem as empresas que são capazes de fazer com que suas mensagens criem um espaço na mente e um lugar no coração.
Um espaço na mente permitirá que sejam lembradas, um lugar no coração que jamais sejam esquecidas.
A construção das marcas é um processo carregado de emoção, aspecto que realmente toca as pessoas.
A sutileza é que a racionalidade está no reconhecimento da motivação pela emoção.
Que desejos a marca deve criar e que necessidades deve atender?
Marcas precisam de cuidados, estas também envelhecem e são superadas, contudo enquanto estiverem em evidência terão sucesso reservado!
Ivan Postigo
Diretor de Gestão EmpresarialAutor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas
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www.postigoconsultoria.com.br
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Economista, contador, pós-graduado em controladoria pela USP. Vivência em empresas nacionais, multinacionais americanas e européia de lingotamento de aço, equipamentos siderúrgicos, retroescavadeiras e tratores agrícolas, lentes e armações de óculos, equipamentos de medição de calor, pilhas alcalinas, vestuários, material esportivo, refrigerantes, ferramentas diamantadas , cerâmicas, bebidas quentes, plásticos reciclados, hotelaria e injeção de plásticos. Executivo nas áreas fabril, administrativa/financeira, marketing e vendas.
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