Quando o mínimo é o máximo!
Quando o mínimo é o máximo!
O que é uma empresa?
Como se constitui uma empresa?
Quais as formas de se administrar um negócio?
Como se negociam as compras?
O que deve ser produzido, como e a que custo?
Como os produtos devem ser embalados?
Qual a melhor forma de apresentação ao mercado?
Quais mídias devem ser exploradas no processo de divulgação?
Quais segmentos de mercado devem ser abordados?
Qual o preço certo?
Não tenha dúvidas que se coletarmos perguntas sobre negócios encheremos páginas.
Para avaliar nossa competência em gestão, temos que olhar o mercado interno e externo. O mundo não tem mais fronteiras, portanto crescemos ou seremos “devorados”.
Geramos empregos ou seremos “invadidos”. Não com tropas armadas, mas com produtos carregados da mais-valia. A mão de obra estrangeira que empregaremos e pagaremos.
Temos no país pouco mais de 6 milhões de empresas, com cerca de 84 milhões de pessoas ocupadas. Nossa presença no mercado mundial, como exportadores, é tímida. Arranha um por cento.
Na pauta de exportação há mais de 7.000 produtos, negociados com cerca de 200 nações. Ocorre que 75% das exportações vão para apenas 25 países.
Outro detalhe importante, as 250 maiores exportadoras brasileiras são responsáveis por 75% das vendas ao exterior.
Empresas que importam, contam 35 mil, praticamente o dobro das que exportam,18 mil.
O nosso desenvolvimento, crescimento, maior participação no comércio mundial não deve vir do fechamento das fronteiras, mas da abertura das nossas cabeças, fazendo as perguntas necessárias e encontrando as respostas corretas.
A principal e determinante pergunta para qualquer economia é como estão sendo aplicados os recursos humanos e seu potencial intelectual.
De um lado, vemos o comércio em busca de profissionais para atendimento, sem conseguir encontrá-los. Do outro, empresas à procura de pessoas qualificadas, sem sucesso.
É inegável que hoje há mais jovens cursando faculdades que há alguns anos. Os já formados se esforçam para frequentar um curso de pós-graduação. Apesar disso, a equação não está fechando, e mesmo os especialistas em recrutamento e seleção não conseguem encontrar o “x” da questão.
Um fato é evidente: Estamos perdendo os braços que possuíamos e não estamos ganhando as cabeças que precisamos.
Muitos, descontentes com as oportunidades que não surgem, partem para o desenvolvimento de negócios próprios, sem experiência para administrá-los e sequer para fazer as perguntas corretas que os levariam às reflexões necessárias.
Na base de toda economia bem sucedida está a excelência em gestão.
Isso entendido representa muito mais que 1% das exportações mundiais.
Não podemos tratar as empresas como o Marquês de Visich de Visoko, quando diz:
“O mundo empresarial é um ambiente estagnado, superficial, frustrante, desonesto e horrível. Por que alguém gostaria de juntar-se a ele? A pessoa inteligente está sentando-se e reavaliando todas as opções, dizendo eu não preciso disso e saindo fora. Estaremos presenciando uma mudança dos negócios voltados à produção para os negócios voltados aos serviços. Empreendedores. A hora é essa”.
O que quer que você faça precisa ser bem feito. Essa é a premissa da qualidade total: Fazer o básico bem feito.
Isso é o mínimo e sempre será o máximo!
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
www.postigoconsultoria.com.br
Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas
Free e-book: Prospecção de clientes e de oportunidades de negócios
Autor
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Economista, contador, pós-graduado em controladoria pela USP. Vivência em empresas nacionais, multinacionais americanas e européia de lingotamento de aço, equipamentos siderúrgicos, retroescavadeiras e tratores agrícolas, lentes e armações de óculos, equipamentos de medição de calor, pilhas alcalinas, vestuários, material esportivo, refrigerantes, ferramentas diamantadas , cerâmicas, bebidas quentes, plásticos reciclados, hotelaria e injeção de plásticos. Executivo nas áreas fabril, administrativa/financeira, marketing e vendas.
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